Djokovic reforça desejo de ser o maior campeão de Grand Slams: ‘É minha grande motivação’

Sérvio aponta sabor especial na volta ao topo do ranking

imagem cameraDjokovic sorri ao lado do troféu conquistado no Australian Open (Foto: Reprodução)
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Lance!
Melbourne (Austrália)
Dia 29/01/2023
12:52
Atualizado em 29/01/2023
14:23
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Após a conquista do 10º título do Australian Open, seu 22º troféu de Grand Slam, Novak Djokovic destacou seu desejo por novas conquistas e o objetivo de se tornar o maior campeão isolado dos maiores eventos do mundo. Atualmente, o sérvio divide o posto com o espanhol Rafael Nadal.

Na coletiva depois do título, Djoko falou sobre sua motivação para seguir competitivo e a discussão sobre estar entre os melhores da história do esporte.

- Claro que estou motivado para vencer o máximo de Slams possível. Nesta fase da minha carreira, esses troféus são o maior fator motivacional do porque eu ainda compito. Nunca gostei muito de me comparar com os outros, mas claro que é um privilégio fazer parte da discussão como um dos maiores jogadores de todos os tempos. Se as pessoas me veem assim, é claro que é muito lisonjeiro porque eu sei que eu dou o máximo de esforço e energia para tentar ganhar Slams como qualquer outra pessoa - disse o sérvio, que também deu a entender que não pretende aderir tão cedo a uma aposentadoria:

- Ainda tenho muita motivação. Vamos ver o quão longe isso leva. Eu realmente não quero e nem tenha a intenção parar por aqui. Me sinto ótimo com meu tênis. Quando estou me sentindo bem fisicamente, mentalmente presente, tenho chance de vencer qualquer Slam contra qualquer pessoa. Não sei quantos anos mais vou jogar ou quantos Slams mais eu vou jogar. Isso depende de várias coisas. Não depende só do meu corpo. Fisicamente consigo me manter em forma. Claro, 35 não é 25, mesmo que eu queira acreditar que é. Mas eu ainda sinto que há tempo à minha frente. Vamos ver até onde eu vou - afirmou Djokovic.

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Com o troféu conquistado, o sérvio retorna ao topo do ranking mundial. Segundo Djoko, a volta ao posto de número 1 do mundo tem um sabor mais especial do que há uma década, mas reconhece que a concorrência será forte.

- Você nunca sabe quanto tempo mais tem (de carreira). Acabei de sair da quadra. Tenho que refletir e dormir algumas noites. Eu gosto das minhas chances daqui para frente. Mas, novamente, nada é dado ou nada é garantido. Claro que há muitos jogadores que querem este troféu ou querem a posição nº 1 no mundo.

Por fim, Djokovic revelou que suas exibições no Australian Open tiveram em um nível acima do comum, colocando o torneio entre os seus melhores em termos de desempenho individual.

- Quanto a qualidade do tênis, honestamente, é um dos melhores níveis que já joguei nesta quadra. Tão bom quanto eu joguei talvez em 2011, 2015, 2016, ou aqueles anos em que eu realmente tive algumas temporadas muito fortes. Eu classificaria lá em cima. Pode ser os dois, três melhores de todos os tempos em desempenhos nos Slams, particularmente aqui - finalizou.

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