O sérvio Novak Djokovic, número três do mundo, começou mal, mas reverteu a situação e se garantiu na semifinal de Roland Garros, Grand Slam disputado no saibro de Paris, na França.
Nole precisou de 3h38min para derrotar seu freguês, o russo Karen Khachanov, 11º colocado, por 3 sets a 1 com parciais de 4/6 7/6 (7/0) 6/2 6/4 na quadra central Philippe Chatrier.
Este foi o 10º jogo entre os dois e a nona vitória do sérvio no confronto direto. Só perdeu em 2018 na final no Masters 1000 de Paris, no piso duro e coberto.
Nole fica a duas vitórias de alcançar seu 23º título de Grand Slam, que desbancaria Rafael Nadal e seria o recorde. Ele jogará sua 12ª semifinal no Aberto da França na carreira onde foi campeão em 2016 e 2021.
Ele alcança sua 90ª vitória no torneio onde mais soma triunfos nos Grand Slams. Curiosamente é onde menos foi campeão.
Nole enfrenta na semi o espanhol Carlos Alcaraz, número 1 do mundo, ou o grego Stefanos Tsitsipas, quinto colocado.
O jogo
Nole começou muito mal a partida, passivo, cometendo erros e sendo dominado. Sofreu uma quebra no quinto game a não conseguiu reagir. Cometeu 17 erros não-forçados e deu 12 bolas vencedoras. Khachanov fez 6/4 em 56 minutos.
O jogo seguiu parecido no segundo set, mas Nole evitou a quebra. No tie-break ele elevou o nível, jogou de forma correta e fechou por 7/6 (7/0) diante de um errático russo.
O momento mudou. Nole voltou mais agressivo, jogando perto da linha de base e com bolas pesadas e profundas. Foi um passeio na terceira parcial com duas quebras e um 6/2 com 19 bolas vencedoras e apenas um erro não-forçado.
Nole abriu quebra no terceiro game do quarto set, Khachanov tentou reagir, teve chance de quebra, mas Djokovic se safou e manteve a vantagem para 4/2. Nole então deu dupla-falta, permitiu a quebra do rival, mas tornou a quebrar com autoridade e fechou a partida no serviço sem sustos.