Fabrizio Gallas: ‘Bia Haddad sofre com as amarras da WTA e vai para o sacrifício’

Brasileira jogará WTA 1000 de Pequim com apenas um dia de treino do backhand por conta de acidente e jogou a toalha sobre a vaga no WTA Finals

imagem cameraBia Maia no US Open / Crédito: Jimmie 48 Photography
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 26/09/2023
18:22
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O acidente com o boxe do banheiro em Guadalajara na semana passada foi a pá de cal na tentativa de Beatriz Haddad Maia conseguir sua classificação para o WTA Finals, entre as oito melhores da temporada.

O que é pior. Ela sofre com as amarras da regra da WTA onde, como top 30, precisa jogar os torneios mandatórios, como é Pequim, na China, caso contrário é passível de multa. 

A declaração da brasileira enviada por sua assessoria de imprensa nesta terça-feira deixa claro que ela vai para o sacrifício: "Ainda sinto um pouco de incômodo e de dor, mas faz parte do processo de cicatrização. A mão direita ainda segue com os pontos e sem poder utilizar, ou seja, provavelmente só voltarei a bater backhand no sábado para jogar a primeira rodada no domingo", explicou.
"Claro que não é a preparação desejada e sei que terei bons desafios pelos próximos dias, mas é a reta final de temporada e estou animada para seguir em frente, entrar em quadra e lutar pelos meus objetivos de 2023", finalizou.

Ela acabou deixando de disputar 1900 pontos, mas não por culpa dela e sim por  força maior, afinal perdeu um WTA 1000 com chave mais acessível e outro onde vai entrar claramente em condições inferiores.

Bia também optou por disputar um WTA 250, em Hong Kong, ao invés do WTA 500 de Zhengzhou, na mesma semana. Opção por ter uma chave mais acessível e talvez até recebendo um cachês. Chance de somar pontos para o WTA Elite Trophy em Zhuhai, que é uma espécie de segunda divisão do Finals, que começa dia 24 de outubro.

É aceitar que essas coisas fora de seu controle acontecem e buscar terminar bem sua melhor temporada.

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