Duas notícias boas sobre Bia Haddad Maia nesta segunda-feira (5). Primeiro, sua vitória espetacular; segundo, ela tem margem para jogar melhor. E bem melhor.
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Como a própria tenista disse na entrevista coletiva: "Tênis não é um tiro de 100m, é uma maratona. Especialmente meus jogos". Hoje foram 3h51, na rodada anterior 2h47, a segunda rodada 2h43.
A brasileira só jogou seu melhor tênis na primeira rodada; Daí por diante vem oscilando demais, mas está vencendo. O que é crucial para um tenista, ganhar sem jogar seu melhor. Mostrar coração, garra, atitude. Se recusar a perder. Ela vem dando um exemplo de que há uma luz no fim do túnel. Foi assim hoje com 7/6 3/0 e duas quebras abaixo, foi assim na rodada anterior salvando match-points. Não se entregar em qualquer circunstância que tenha.
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Bia Haddad segue quebrando marcas. Primeira brasileira nas quartas de um Slam após 55 anos, desde Maria Esther Bueno em 1968. Ela vai subindo no momento para o 13º lugar no ranking e se for à semifinal pode entrar no top 10 (caso Karolina Muchova não vença o torneio).
Para alcançar a semi, a adversária será a experiente Ons Jabeur. Uma adversária um patamar acima . Que varia muito o jogo e vem de uma vitória contundente sobre a brasileira no saibro coberto de Stuttgart em abril.
Se oscilar como vem fazendo, as chances serão reduzidas para a brasileira, mas quartas em Paris é também uma novidade para a tunisiana. Ou seja, é provável que ela tenha certo nervosismo também. Para Bia, a pressão diminui, já que não entrará como favorita e poderá jogar um pouco mais solta. Ou seja, tendência é de elevar o nível.
Independente do resultado da próxima quarta-feira (7), a campanha da brasileira é histórica e merece APLAUSOS. Dessa forma. Com letras garrafais.
Curtinhas:
O jogo de Bia contra Sorribes é o terceiro mais longo do feminino na história das 116 edições de Roland Garros. Este jogo entra no top 10 dos jogos mais longos do tênis feminino, empatado na sexta colocação.