Federer: ‘Não me preocupo com a qualidade do ar em Melbourne’

Suíço ainda contou porque confia na decisão da organização

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Em dia de conversa com a imprensa em Melbourne, na Austrália, o suíço Roger Federer revelou aos jornalistas um conversa com a organização do Australian Open, onde foram tranquilizados a respeito da qualidade do ar na cidade.

Federer foi questionado sobre como vê a atual situação da Austrália, que luta desde de setembro passado com a maior onda de incêndios florestais da história do país. O suíço recordo que os tenistas, numa ação prática, podem fazer pouco e destacou que a situação é "muito mais desagradável do que se pensava num primeiro momento" em razão do ambiente que os atletas enfrentam em Melbourne. "A organização do torneio decidiu que estaríamos bem no momento de disputar o Australian Open. O problema não somos nós [tenistas], são os animais, as florestas, os bosques, as pessoas, os bombeiros que trabalham 24 horas por dia. Esta é a parte mais difícil. Cada país te seus próprios problemas e precisamos fazer o máximo para ajudar, seja à base de arrecadações ou a de criar consciência", ponderou.

Questionado sobre uma possível mudança de sede do primeiro Grand Slam da temporada, Federer mostrou-se contrário: "Saía aí na rua e pergunte as pessoas se querem que mudem o torneio de Melbourne ou da Austrália. A verdade é que não me preocupo muito com a má qualidade do ar. Ontem, nós do Conselho dos Jogadores nos reunimos com a organização do torneio e nos deixaram muito tranquilos. Em Jogos Olímpicos e outras competições o índice mais alto de qualidade do ar é de 300 [partículas por metro cúbico de ar] e aqui é de 200, isso nos tranquiliza. Talvez, é certo que a mensagem poderia ter nos chegado antes, mas finalmente aconteceu. Acredito que jogar duas semanas assim não acontecerá nada, o problema se estivéssemos com essa qualidade de ar por seis meses consecutivos. Aí sim, acredito que teríamos problemas", finalizou.

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