A desistência de Roger Federer da disputa dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e do restante da temporada do circuito profissional em 2016 deve colocá-lo "pra fora" do top 10 ao fim de uma temporada pela primeira vez em 14 anos.
O suíço, que entrou no top 10 pela primeira vez na carreira em 20 de maior de 2002 como oitavo do mundo, chegou a sair da lista dos dez melhores do mundo nos meses subsequentes e voltou em 14 de outubro de 2002 de onde não saiu mais. De lá pra cá foram cinco anos finalizados como número um do mundo, entre 2004 e 2007 e 2009, 302 semanas como líder do ranking mundial.
Entretanto, de agora até o fim de novembro, quando se encerra a temporada profissional do tênis, Federer teria que defender 3800 pontos, que incluía a defesa do título do Masters 1000 de Cincinnati, nos Estados Unidos, e do ATP 500 da Basileia, na Suíça, dos vice-campeonatos do US Open e do ATP Finals, além de participação nos Masters 1000 de Xangai, na China e Paris-Bercy, na França.
A não defesa de pontos dele colocar o suíço abaixo do top 15. Atualmente, Federer possuí 5.945 pontos somados no ranking da ATP, com o descarte dos 3.800 pontos, o dono de 17 títulos do Grand Slam teria 1.245 pontos ao fim do ano, o que hoje o colocaria como 16º do mundo, já que o atual 16º da ATP, John Isner, tem 2.100 pontos somados.