João Fonseca estuda propostas para o tênis universitário americano mesmo após título do US Open
Carioca campeão juvenil em Nova York tem duas propostas em aberto para decidir até o meio do ano que vem
Em entrevista coletiva concedida na tarde desta segunda-feira direto da Dinamarca, onde treina com o time da Copa Davis, João Fonseca revelou que ainda tem a opção de jogar o tênis universitário americano a partir do meio do ano que vem.
Fonseca acabou de vencer o US Open se tornando o terceiro brasileiro da história a obter tal façanha e virou número 1 do mundo. Ele completou 17 anos recentemente.
"Em relação à universidade estou deixando as portas abertas entre universidade e o profissional, tenho falado com duas universidades. Queria deixar mais pessoalmente pra mim. Tenho as duas portas abertas, acho que consigo (definir) até junho do ano que vem , acho que seria experiência boa passar oito meses lá e depois trancar e seguir para o profissional , mas não quero decidir ou afirmar nada agora. Quero ver onde vai dar. Se em junho do ano que vem estiver com ranking muito bom e cabeça muito boa e quiser seguir no profissional ou se quiser ter a experiência da universidade vou acabar indo", disse o tenista que não quis revelar as universidades que estaria conversando. Só disse qual curso poderia estudar.
"Penso fazer algo de business, meu pai trabalha no mercado financeiro, tenho falado com umas pessoas que ele me indicou. Sobre as universidades prefiro deixar no pessoal".
Fonseca jogará neste final de ano torneios challenger na América do Sul e encerrou sua carreira no juvenil após o triunfo em Nova York. E no ano que vem seguir no profissional.
"Minha meta era terminar o ano top 10 pois a ATP fez uma regra de oito convites para challengers e pensava ano que vem mesclar juvenil com profissional jogar só os Slams. Agora com essa vitória não discuti direito com meu treinador pois foi muito rápido relação com viagem (Copa Davis). Acredito que minha carreira no juvenil acabou, tenho um trabalho feito já e com certeza terei muito mais confiança para a transição ao profissional".
