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Larri pede a saída do presidente da CBT: ‘Tênis brasileiro está estagnado’

Ex-técnico de Guga está de malas prontas para morar nos Estados Unidos

Larri Passos - foto: Divulgação
imagem cameraLarri Passos - foto: Divulgação
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Lance!
Novo Hamburgo (RS)
Dia 10/04/2016
13:58
Atualizado em 10/04/2016
14:52

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Larri Passos, técnico que levou Gustavo Kuerten ao topo do ranking e revelou nomes como Orlando Luz, Tiago Fernandes e Thiago Monteiro que hoje se destaca na Tennis Route no Rio de Janeiro, deu entrevista ao jornal Diário de Canoas e mostrou insatisfação com o tênis nacional.

Larri afirma estar de malas prontas para ir morar nos Estados Unidos. A opção havia sido feita em 2011 e não foi tomada agora diante da grande crise que vive o país. Mesmo assim ele não poupa os governantes do país: "Foi uma opção em 2011, quando o Brasil estava no topo na parte econômica. Minhas filhas já estavam estudando e passando férias lá e eu organizando minha vida nos Estadps Unidos", aponta Larri que recentemente conseguiu o Green Card para entrar e sair a hora que desejar no país: "Quando cheguei lá em 2011 no dia da independência americana me chamaram de louco pois eu vivia num paraíso.

Levei minhas filhas pra estudar e fazer investimento pois a educação é fundamental. Eu disse que (o momento do Brasil) era um momento fake. As pessoas que administram o Brasil são pessoas que não acredito".

Larri seguiu suas criticas: "Vejo o Brasil numa situação muito dura. Se não houver reforma política, vamos sofrer muito. Nós colocamos um CEO, que é o presidente da República. Ele é indicado para administrar a empresa, que é o Brasil. Ele tem que fazer o que o CEO faz, pedir demissão porque não conseguiu atingir seus objetivos. Acho válido os protestos pois o Brasil é o país mais corrupto do mundo".

Larri voltou a criticar a Confederação Brasileira de Tênis, a CBT, e o Ministério dos Esportes por conta da falha no projeto olímpico de tênis e mostrou desilusão com o tênis brasileiro: "Durou 11 meses, não pela execução, mas sim má administração de uma confederação e Ministério dos Esportes. Infelizmente o tênis brasileiro está estagnado. Vejo com grande potencial Orlando Luz, Beatriz Haddad Maia, Thiago Monteiro. Lembro de tudo que fiz com o Guga, foi uma loucura, coisa meio utópica. Eu era solteiro, maluco. Eu não vivi 15 anos de minha vida, hoje vivo. Vejo os próximos anos. Se não houver melhora econômica, que o tênis brasileiro não vai se desenvolver. Faz cinco anos que a Confederação Brasileira de Tênis está sendo investigada e o presidente não saiu ainda. Está na hora de ele ir embora", finalizou Larri que hoje trabalha junto com a federação austríaca.

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