Medvedev pede diálogo sobre condições no US Open: ‘Antes que algo aconteça’

Russo não tem solução concreta, mas pede que problema com calor excessivo e jogos seja resolvido

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Medvedev vibra durante jogo do US Open

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O russo Daniil Medvedev, terceiro da ATP, conversou com os jonalistas depois de voltar à semifinal do US Open ao vencer o amigo Andrey Rublev numa quente quartas de final. Medvedev reclamou das condições do torneio e espera um semi complicada.

"É complicado. Eu poderia falar muito sobre isso, as condições eram brutais para nós dois. Não sei se deu para ver na TV, porque a gente sua muito e usa muita toalha, mas não tenho mais pele no nariz, está todo vermelho e não é porque tomei sol. Acabei de ver o Andrey no vestiário e o rosto dele está muito vermelho, e não é de sol, então acho que é a mesma coisa. Isso diz tudo, deixamos tudo em quadra. A questão é que se tivéssemos continuado jogando, tenho certeza que teríamos dado ainda mais em quadra", iniciou ele analisando a partida e aproveitando a oportunidade paa questionar os oganizadores que os colocaram em quadra mesmo sob um sol de 38ºC.

"Se o jogo tivesse continuado, teria encontrado outra coisa, e suponho que o que é verdadeiramente perigoso é que podemos nos perguntar até onde podemos ir. Talvez pudéssemos ter jogado cinco sets e dizer que estávamos 'bem', sofrer um pouco no dia seguinte e está tudo bem... ou algo como Yibing Wu, desmaiado em Washington, poderia ter acontecido conosco. Acho que essa é a grande questão", questionou.

Perguntado sobre qual seria a opção por resolver esta situação: "Não tenho certeza do que podemos fazer, porque não creio que tenhamos chance de interromper o torneio por 4 dias. Estamos há 3 ou 4o dias tão brutais assim, e isso estragaria tudo, a televisão, os ingressos, tudo. Estou expressando tudo isso porque, talvez eu termine a carreira, não vai acontecer nada e está tudo bem, falei à toa, mas a questão é que a gente não quer que aconteça alguma coisa e depois diga: 'Ah meu Deus, Medvedev disse isso há alguns anos. Mas não tenho a solução, porque mesmo que joguemos todos os jogos noturnos em estádios diferentes, já vimos o Sinner-Zverev, eles não foram muito melhores que nós hoje, porque Nova York pode ser muito úmida à noite. Não tenho nenhuma solução real, mas ainda é melhor conversar um pouco sobre isso antes que algo aconteça".

Ao ser perguntado sobre o que espera de uma semi contra Carlos Alcaraz, o russo pontuou: "“Meu tênis teria que dar 11 (de 10) para vencer. Carlos é muito forte, só perdeu um set aqui, já vi algumas partidas e nos beakpoints ele assina golpes incríveis. Veremos o que acontece esta noite, como Sascha (Zverev) se recuperou ... Vai ser interessante, ele não parecia em boa forma há dois dias. Acho que Sascha o venceu da última vez, em Roland Garros. Se eu jogar contra Carlos, nas duas últimas vezes perdi para ele com bastante facilidade. Sou alguém que luta muito, quero tentar ser melhor e preciso jogar 11 para vencê-lo."

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