Monteiro, Meligeni e Delbonis comentam sobre a polêmica das bolas no circuito
Dois dos principais nomes do Brasil e o argentino ex-top 35 refletiram sobre o assunto em Campinas onde disputam torneio challenger esta semana
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O Tênis News repercutiu com alguns jogadores durante o challenger de Campinas sobre a polêmica lançada ao longo dos últimos dias por Daniil Medvedev fazendo reclamações de bolas mais duras e constantes trocas ao longo do circuito.
Segundo o russo, essas mudanças vêm gerando mais lesões nos tenistas. Felipe Meligeni, que recentemente emplacou seus melhores resultados ao furar o quali do US Open e vencer sua primeira em Grand Slams, e também venceu uma partida no ATP de Los Cabos, dando calor no top 15 Tommy Paul, comentou que é questão de adaptação: " "Na verdade nem estava ciente sobre essa polêmica. É quem se adapta melhor. Aqui (em Campinas) as bolas são completamente diferentes do US Open, US Open é diferente de Los Cabos onde a bola é mais rápida. É do jogador se adaptar, é um pouco difícil quando se acaba trocando de bolas, mas é o que é, é desse jeito. Eu só tento focar em jogar o meu melhor, fazer o meu melhor com as condições que tenho".
Thiago Monteiro, que nos últimos anos fez calendários quase que repletos nos ATPs, acredita que poderia haver uma uniformidade maior em gira de grandes torneios: "O maior problema é da inconsistência da bola. Toda semana é uma bola diferente. Mesmo nos ATPs você joga uma semana com uma HEAD, outra com uma Dunlop, depois Wilson , essa variação é uma adaptação que precisamos fazer e pode gerar um desgaste um pouco acima do normal, um pouco desnecessário. Tem sequência de torneios que poderiam ser a mesma bola, mas é algo de patrocinador, apoiadores da ATP. Seria importante estar organizando mais isso, mas é o que dá pra fazer".
Federico Delbonis, que foi 32 do mundo e tem dois títulos de ATP, em Marrakech em 2016 e São Paulo em 2014, entoou o coro de Medvedev. Para ele, os jogadores precisam falar para serem escutados: "Há muito tempo falamos sobre isso. Os jogadores têm razão. Quando os jogadores falam parece um desastre, mas às vezes precisamos tomar essas decisões (falar sobre) para que nos escutem".
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