O escocês Andy Murray, ex-número 1 do mundo e atual 50º, conversou com os jornalistas na prévia do ATP 500 de Washington, nos Estados Unidos, e falou sobre sua posição de falar sobre temas como equidade entre homens e mulheres.
Murray foi questionado sobre o fato do circuito estar cheio de 'tenistas polêmicos' e o que achava sobre isso, já que ele utiliza sua voz para falar de temas como as crianças afetadas pela guerra na Ucrânia e o espaço da mulher no mundo do tênis.
"Cada um é diferente. Não acho que todos os atletas tenham necessariamente que ter o mesmo papel ou falar em público sobre tudo. Há alguns temas que foram importantes para mim ao longo da minha carreira. Eu senti, pessoalmente, que queria defender as mulheres. Isso começou quando trabalhei com Amelie Mauresmo. Antes, só pensava na minha carreira e focava no meu tênis”, explicou Murray.
“Quando comecei a trabalhar com Amelie, vi como ela era tratada. Então, comecei a fazer perguntas à minha mãe sobre isso. Ela foi treinadora de tênis em um mundo dominado por homens toda a sua vida. Perguntei a ela sobre os desafios que ela teve que enfrentar. Comecei a receber perguntas da mídia sobre isso, algo que não acontecia no passado com os outros treinadores. Então, comecei a ver que talvez houvesse um problema ali e que eu precisava falar sobre isso. Desde então, sempre senti que o fato de mulheres e homens competirem juntos nos eventos mais importantes é algo único no mundo", resumiu.