Polonesa esbraveja com Roland Garros após ficar fora por falso positivo
Kawa diz que vai lutar por mudança de protocolo para que ninguém mais seja injustiçado no tênis profissional
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A polonesa Katarzyna Kawa, 128ª do ranking da WTA, afirma que foi prejudicada pelo teste de COVID-19 realizado pela equipe médica de Roland Garros e que agora lutará pela mudança de protocolo de segurança sanitária no circuito de tênis.
Kawa foi uma das profissionais que testaram positivo para COVID-19 em Paris e por isso ficou impossibilitada de disputar o torneio qualificatório.
A tenista contou sua saga após testar positivo em sua página no Facebook. "Foi muito difícil para mim aceitar o fato de estar positiva para COVID-19. Isto diz respeito não só à minha saúde e carreira, mas também das pessoas ao meu redor. Devido ao fato de que eu não estava bem convencido sobre a eficácia desse teste, fiz outro teste na Polônia. Acontece que ele é negativo! Em 5 dias, dois em cada três testes foram negativos. Isto significa que estou muito saudável e sempre fui. Os testes não são 100 % credíveis, como todos sabemos", escreveu.
"Por um lado, é um alívio, por outro, uma enorme decepção, raiva e tristeza. A chance tirada e colocada em grande esforço dói muito. Os protocolos do torneio dizem um teste positivo é igual a retirada da chave e isolamento", esclareceu a tenista que pontuou adiante ter concordado com as condições dos organizadores e por isso, não pode "reclamar uma compensação".
A polonesa recorda que nenhum teste é 100% credível e questiona: "Como podemos contar com os testes a 100%?". Por esta situação, Kawa garante que vai lutar pela mudança de protocolos: "Desta vez aconteceu comigo, mas pode acontecer a qualquer outro jogador, por isso conto mesmo com outros jogadores e com o seu apoio (os fãs) neste caso. Além disso, não há garantia de que não me vai acontecer novamente".
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