Domingo muito especial para Elina Svitolina, sétima do ranking. A ucraniana, que vinha tendo uma temporada sem muito brilho, a encerrou conquistando o maior título de sua carreira, ao conquistar o WTA Finals, em Cingapura. Em entrevista, ela comemorou e rebateu as críticas.
"Acho que não tenho mais nada para provar a ninguém", disse ela depois de superar Sloane Stephens, sexta do mundo, por 3/6 6/2 6/2 na decisão. É definitivamente uma boa declaração para mim mesma e um bom impulso - não posso dizer confiança, porque tento sempre ter confiança em mim. Acho que o terceiro set realmente mostrou que eu era mentalmente forte. Foi isso que fez a diferença", enfatizou Elina, que conquistou seu 13° troféu no circuito.
Encerrando 2018 com quatro títulos, Svitolina não vinha em uma boa fase no ano, mas garantiu que os resultados recentes ruins não eram por falta de dedicação.
"Nos últimos cinco meses, tenho trabalho muito. É por isso que, para mim, foi um pouco decepcionante, mas eu tentava ficar muito positiva, porque estava dando tudo o que tinha em quadra e os resultados não eram o que eu esperava. É por isso que fiquei um pouco triste", disse ela.
Sem perder nenhum jogo durante a competição, a jogadora de 24 anos está sem um treinador oficial desde setembro, quando encerrou o trabalho com o francês Thierry Ascione. Durante o Finals, ela contou com a ajuda do britânico Andrew Bettles. Número quatro do mundo a partir desta segunda, ela irá decidir, na pré-temporada, um novo técnico.
"Vou falar com o Andy e ver as melhores opções de treinadores disponíveis no momento. É um pouco mais fácil de se trabalhar durante o período de pré-temporada, porque você não tem aquela pressão louca. Não é o mesmo que começar, por exemplo, no meio da temporada", finalizou Elina Svitolina.