O italiano Matteo Berretini, 14º da ATP, teve dificuldades, mas confirmou o favoritismo diante do ex-número 1 do mundo e atual 51º, o escocês Andy Murray, nesta sexta-feira. Ele fechou o jogo em 3 sets a 1, parciais de 6/4, 6/4, 6/7 (1-7) e 6/3. e agora encara o espanhol Alejandro Davidovich Fokina, 39º do ranking.
Em 3h47 de jogo, Berretini disparou 18 aces e 54 bolas vencedoras contra quatro aces e 24 winners de Murray, que cometeu 41 erros não-forçados na partida contra 51 do italiano. Para o britânico, a frustração da eliminação coincide justamente no ano em que comemora dez anos do título em Nova Iorque. Na ocasião, no US Open de 2012, Murray derrotou Djokovic para faturar o primeiro dos seus três Grand Slam na carreira.
A partida foi marcada por bastante equilíbrio entre os dois tenistas. Semifinalista do torneio em 2019, Berrettini precisou trabalhar muito firme com backhand em momentos decisivos das duas primeiras parciais para frear Murray, que celebra este ano 10 anos de seu título no US Open. Assim, o italiano conquistou a única quebra do 1º set no 7º game e uma crucial no 9º game da segunda etapa, que foi aberta com trocas de quebra, para sair em vantagem.
No 3º set, o jogo seguiu equilibrado e Murray salvou os três breakpoints que enfrentou no 11º game, para empurrar a parcial para o tiebeak e dominar. O 4º set também foi aberto com trocas de quebras nos dois primeiros games e definido em quebra no 8º game.
Em busca de defender as quartas de finais alcançada em Nova York na edição 2021, Berrettini encara o espanhol Alejrandro Davidovich Fokina, que precisou de 3h17 para superar o colombiano Daniel Galan, 94º, com placar de 6/4 5/7 6/4 6/4. Berrettini e Davidovich já se enfrentaram uma vez no circuito profissional e o espanhol levou a melhor.