Rafael Westrupp, presidente da Confederação Brasileira de Tênis, da Cosat e vice-presidente da ITF, escreveu um artigo publicado no site da revista VEJA e exaltou o momento do tênis brasileiro.
"Trata-se do melhor momento desde o fim da Era Guga", disse o catarinense: "Sem falsa modéstia, podemos dizer que 2023 foi como um ace, uma bola vencedora, dentro e fora das quadras. E não foi uma vitória isolada. Os números e indicadores nos trazem, de forma ampla e objetiva, conclusões que ratificam esta sentença. A parte esportiva, que tem os atletas como protagonistas, trouxe resultados extraordinários na temporada que se encerra.
Trata-se da materialização dos sonhos individuais e coletivos por meio do trabalho duro, da potencialização de novos talentos e de muita transpiração a cada ponto."
Ele destacou os esforços que a entidade vêm fazendo para ajudar em tais resultados: "Na última década, a Confederação Brasileira de Tênis iniciou um processo de transformação interna e hoje é gerida como uma empresa, pautada por práticas rígidas de governança corporativa.
Por este viés administrativo, cada vez mais distante das antigas práticas de “cartolagem” do esporte, a CBT conquistou um espaço importante no contexto esportivo nacional e mundial, atraindo investimentos por meio de patrocínios diretos, sem convênios com entidades governamentais".
Westrupp ressaltou que a CBT conta com oito patrocínios fixos com renda de 31 milhões anuais, um salto de 4,5 vezes em relação à cinco anos atrás e contratos com três dois quatro Slams do ano: Roland Garros, Wimbledon e US Open.
"Este trabalho reconhecido internacionalmente nos levou também ao comando da Confederação Sul-Americana de Tênis e à vice-presidência da Federação Internacional de Tênis, a ITF, cargos que nunca haviam sido ocupados por brasileiros".
Westruipp lembrou dos títulos de Luisa Stefani e Rafael Matos no Australian Open, do feito de João Fonseca, campeão do US Open juvenil e primeiro brasileiro a fechar o ano no topo juvenil, o grande ano de Beatriz Haddad Maia, às conquistas de Laura Pigossi no Pan-Americano e o desempenho do Brasil no evento em Santiago além da equipe de Tênis em Cadeira de Rodas e o crescimento do Beach Tennis.
"Diante de todos esses feitos, temos orgulho em atestar que praticamente 100% das metas estabelecidas em nosso planejamento estratégico quadrienal foram atingidas.
. A CBT está preparada para aproveitar a boa fase e visibilidade que nossos ídolos proporcionarão às nossas modalidades para crescer de maneira sustentável.
Com muita força na base, com um trabalho de ESG consistente e fortalecendo a equidade de gêneros. O tênis brasileiro seguirá forte e figurando entre os melhores do mundo", completou.