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Antes ‘sombra’, Claudinei reencontra Martelotte e iguala jogos pelo Santos


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Claudinei Oliveira vive hoje uma situação bem diferente do que a vista por Marcelo Martelotte em 2010 e 2011, quando o hoje técnico do Náutico era auxiliar permanente da comissão técnica santista e chegou a assumir o time duas vezes como interino.

Na época, o atual treinador do Peixe estava nas categorias de base alvinegra, e eles conversavam para fazer avaliações sobre os jogadores promissores. Os dois, porém, se conhecem desde muito antes: em 1996, Martelotte era o goleiro do Bragantino e tinha a “sombra” do reserva Claudinei.

Nesta quarta-feira, os treinadores estarão lado a lado na Vila Belmiro, às 21h, no confronto entre Santos e Náutico. Por ironia do destino, Claudinei completará 26 jogos à frente dos profissionais do Peixe, o mesmo número obtido por Martelotte. O aproveitamento deles também é igual: 51%. Mas o atual técnico do Timbu, quando assumiu de forma interina, não conseguiu provar à diretoria que merecia a efetivação, fato conquistado por Claudinei.

– Não tenho inveja, sinceramente. Só tenho a agradecer ao Santos. Naquele momento (em 2011) o pensamento era diferente, o time estava no meio da Libertadores. Essas coisas não estão ao nosso alcance, a diretoria que decide – afirmou Martelotte, que voltou a ser auxiliar com a contratação de Muricy Ramalho.

Já Claudinei, cada vez mais garantido no cargo de técnico para o próximo ano, prega cautela para falar sobre o futuro de sua carreira.

– Estou procurando fazer o meu trabalho a cada rodada. O Santos teve uma série de ótimos treinadores, e agora estou começando – disse.

Se antes Martelotte esteve “acima” de Claudinei, é possível dizer que o atual cenário mudou muito. Se vencer, o Santos pode ficar a quatro pontos do G4 do Brasileirão. Enquanto isso, o Náutico ainda está longe de deixar a lanterna.

Relembre as duas vezes que Martelotte foi interino no Santos:

Brasileirão de 2010
Martelotte assumiu o Peixe no lugar de Dorival Júnior, que foi dispensado do clube no dia 21 de setembro de 2010. Sem saber se poderia ser efetivado, o ex-goleiro estreou com derrota para o Corinthians e comandou 16 partidas naquela temporada. Destaque positivo para a sequência de vitórias contra Fluminense, Atlético-PR e Inter, e negativo para o jejum em clássicos: além da derrota na estreia, empatou com Palmeiras e perdeu para o São Paulo. Aproveitamento de 43%.

Libertadores e Paulistão de 2011
De volta à comissão técnica, Martelotte viu Adilson Batista ser demitido no dia 27 de fevereiro de 2011, por conta da má campanha na Libertadores. Antes de Muricy Ramalho, então em litígio com o Fluminense, o atual técnico do Náutico comandou o Peixe em sete partidas do Campeonato Paulista e em três da competição continental: empate com Cerro Porteño, na Vila Belmiro, derrota para o Colo Colo, no Chile, e vitória diante dos chilenos, de novo em Santos.

Confira o bate-bola com Claudinei Oliveira:

O Martelotte brincava por você ser reserva dele no Bragantino?
Ah, não tinha brincadeira, ele era um ótimo profissional, sempre nos demos bem. Fiquei pouco tempo lá, alguns meses, e quase nem joguei também. Mas o conheci ali, era uma época muito boa, depois vim para o Santos. Ele passou pelo Palmeiras (sub-20 em 2004) e nos reencontramos aqui. Ele é um cara muito tranquilo e gente boa.

Por que acha que ele não foi efetivado e você foi?
Ele assumiu na saída do Dorival, levou o trabalho bem, subiu o Felipe Anderson, botou o Adriano para jogar... Fez um ótimo trabalho, foi uma opção, acho que ele foi muito bem, não deu sequência por algum motivo que eu não sei dizer.

Ser efetivado agora no Santos foi mais do que esperava?
Se eu superei expectativa de alguém eu não sei, mas as minhas estou atingindo, trabalhando firme todo dia com honestidade.

Como vai ser reencontrá-lo?
Antes vou cumprimentá-lo, e depois também, mas na hora do jogo cada um para o seu lado trabalhando pelo seu time, e eu espero que o meu saia melhor, né? (risos).

Confira o bate-bola com Marcelo Martelotte:

Você tinha contato com Claudinei quando era auxiliar no Santos?
Bastante. Eu fazia essa ligação do profissional com a base e reuniões sempre com a presença dele, para a gente tentar uniformizar a maneira de trabalhar no clube.

Manteve o contato depois?
A gente conversava para ver situações de jogadores. Eu levei o (zagueiro) Vinicius Simon para o Sport depois de falar com ele.

O que achou da efetivação dele?
Foi merecida, ele faz um trabalho muito bom, não só na questão do resultado, mas também pelas oportunidades para os meninos. A decisão do Santos foi muito corajosa. Porque depois da passagem vitoriosa do Muricy, apostar no profissional da casa e na reformulação que está sendo feita em um clube grande não é fácil, mas resultados estão aparecendo.

Por que saiu do Santos no fim de 2011? Arrependeu-se de ter saído?
O clube não teve muita vontade de renovar, e eu estava pensando também em sair, buscar novos ares, seguir a carreira. Não me arrependo, não, até porque o clube também tomou essa decisão e minha carreira seguiu.

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