Aos 40 anos, Emanuel ainda pensa em jogar a Olimpíada no Rio
Quem acredita que Emanuel está próximo de deixar o vôlei de praia, se engana. Aos 40 anos, o atual parceiro de Alison no circuito ainda tem planos para o futuro e visa disputar a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro.
Mas o objetivo não é fácil. Com o novo sistema na Seleção Brasileira, que Emanuel é a favor, os jogadores precisam ser selecionados pelos técnicos para representarem o país. Atualmente, o veterano integra a equipe nacional.
- Eu gostaria muito de participar, tenho vontade de estar lá sim. O desafio para mim é muito maior do que para os outros, por conta do físico e tudo. Acho que é motivador, se eu for selecionado é porque ainda vou ser um grande jogador. Os melhores de cada função estarão lá - revelou Emanuel.
Desde que o vôlei de praia entrou no calendário olímpico, em 1996, Emanuel esteve presente em todas as edições. Primeiro, em Atenas, ao lado de Zé Marco. Quatro anos depois, em Sydney-2000, em parceria com Loiola. Nestas duas edições, a eliminação veio cedo.
As medalhas apareceram em parceria com Ricardo. Em Atenas-2004 a dupla ficou com o ouro e em seguida, em Pequim-2008, faturaram o bronze. E não para por aí. Emanuel formou dupla com Alison para o ciclo olímpico de Londres-2012. Resultado: medalha de prata na capital inglesa.
Diante de tantas conquistas, Emanuel ainda encontra motivos para continuar forte no circuito:
- Uma das minhas motivações é continuar acompanhando as gerações novas do Brasil, como o Evandro, o Vitor (Felipe) e o Álvaro. O desafio de gerações me motiva muito também, nada melhor do que estar entre os mais jovens para mostrar que mesmo com a idade eu me mantenho competitivo.
Este ano, Emanuel e Alison não fazem uma grande temporada. No Circuito Mundial, eles não têm mais chances de título, enquanto no Campeonato Mundial, torneio que defendiam o título de 2011, ficaram pelo caminho nas semifinais. Nesta sexta, eles iniciaram mais um desafio e largaram invictos na primeira etapa do Circuito Banco do Brasil 2013-2014, em Recife (PE).
*O repórter viaja a convite da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV)
