Escrito por Lance!
A maioria dos atletas que usam o número 23 se inspira no astro do basquete Michael Jordan. No caso de Fagner, no entanto, a escolha da camisa no Corinthians é por conta do astro inglês David Beckham, ex-meia de sua seleção nacional e de clubes como Manchester United (ING), Real Madrid (ESP), PSG (FRA) e Milan (ITA).
– Eu sempre gostei do Beckham. Por ser lateral, ter de cruzar a bola... Eu achava extraordinariamente fora de série o jeito que ele batia na bola. Isso me chamava muita atenção – disse.
O mesmo número 23 já havia sido usado em sua passagem pelo Vasco, mas começou mesmo na Holanda, no PSV Eindhoven (HOL).
– Quando fui para o PSV (HOL), curiosamente, tinha eu e outro brasileiro. Chegamos ao quarto e tinham duas camisas: 35 e 23. Qual é de quem? Ele queria pegar a maior, que era a 35, e eu fiquei com a 23. Aí já lembrei do Beckham. No meu segundo jogo, eu fiz um gol, meu primeiro como profissional logo aos 18 anos. Eternizei o número, usei no Vasco também e até fiz uma tatuagem no braço direito (risos) – revelou o jogador.
No Corinthians, em 2006, o jogador subiu com o número 35, que ele repetiu no ano passado e até a inscrição da Libertadores deste ano. A 23 estava livre e ele não perdeu a chance de usar.
– Quando eu cheguei, ela estava livre. Vocês vão achar que sou louco (risos)... Como saí de um jeito precoce, na situação que foi, todo mundo falando muito, que eu era isso, era aquilo, eu queria encerrar aquele ciclo. Eu tinha necessidade de vestir a 35 para encerrar aquele ciclo. Nesse ano, como teve numeração da Libertadores e a 23 estava livre, eu falei: "Agora vem pra mim" – contou Fagner, que espera gozação dos companheiros após a revelação da "notícia" do Beckham.
– Com certeza, Uendel, Jadson, Gil, Felipe, Bruno Henrique, Edilson, Rodriguinho... Todos eles vão me sacanear. É nosso grupo da mesa na concentração. Quando eles souberem disso aí, vão querer fazer montagem, tirar sarro, não tem jeito (risos) - aposta.