Carregando o peso do ouro olímpico nos ombros, México enfrenta a Itália
O México entra em campo contra a Itália carregando nas costas o peso do ouro olímpico. Com a espinha dorsal campeã em Londres, a seleção começa neste domingo, às 16h, no Maracanã, a briga pela Copa das Confederações, e a tentativa de acabar com uma escrita dos Jogos. O LANCE!Net transmite a partida pelo Grupo A em tempo real.
Desde que o futebol masculino passou a ser disputado nas Olimpíadas apenas por atletas sub-23 e mais três veteranos, a partir de 1992, Barcelona (ESP), nenhuma equipe medalhista de ouro conseguiu repetir nas posteriores competições intercontinentais ou mundiais o mesmo sucesso. Espanha, Nigéria, Camarões e Argentina (duas vezes). Todas fracassaram. E o México agora?
Dos jogadores que triunfaram nos Jogos de Londres, no ano passado, oito vieram para o Brasil. Quatro são titulares: o goleiro Corona, o lateral-direito Salcido, e os meias Javier Aquino e Giovani dos Santos, este último um dos destaques do time. Eles seriam dez, mas Oribe Peralta, carrasco do Brasil na decisão de 2012, com dois gols, foi cortado por lesão, e Carlos Vela ficou fora da lista após pedir para não ser convocado para um amistoso em janeiro. Não voltou mais.
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Preocupado com a falta de maturidade deste novo México em momentos decisivos e com os resultados ruins nas Eliminatórias, o técnico José Manuel de la Torre decidiu mesclar o grupo com outros jogadores experientes para a Copa das Confederações. O objetivo é conquistar o título.
– Respeito sempre temos. Mas se o México tem conseguido resultados em torneios menores é porque o respeito se repete contra todas as equipes – afirmou o treinador.
Com o ouro no peito, o México enfrenta a Itália e quer consolidar a mentalidade vencedora no Olimpo do futebol. Mas, para isso, terá de fazer uma história diferente de outros medalhistas.
Com a Palavra - Iván Cañada
Enviado do Récord (MEX) ao Brasil para a Copa das Confederações
A maior dificuldade do México nesta Copa das Confederações é a falta de confiança para fazer gols, porque encontra muitos problemas para construir as jogadas. Contra a Itália, isso será ainda pior.
Apesar disso e da campanha ruim nas Eliminatórias, José Manuel de la Torre repete o discurso otimista porque é uma característica dele. Foi assim na Copa Ouro de 2011 e na Olimpíada de 2012. Esta mentalidade que ele tenta passar, de que é realmente possível ganhar, tem funcionado.
