Com Serginho em campo, Vasco não perdeu e sofreu só um gol no BR-15
Quando a situação está feia, qualquer fato novo pode virar um pingo de esperança. É o que acontece em São Januário diante do péssimo início de Campeonato Brasileiro. Para o jogo contra o Sport, sábado, na Ilha do Retiro, o volante Serginho volta ao time, pois está recuperado de uma lesão. Com ele em campo, o desempenho do Cruz-Maltino é bem diferente do que foi nestas últimas partidas.
Das quatro derrotas no Brasileirão, Serginho ficou fora em três: uma por força de contrato (0x3 Atlético-MG) e duas por lesão (0x3 Ponte Preta e 1x3 Cruzeiro). No revés para o Atlético-PR, ele sentiu uma lesão e deixou o campo ainda no primeiro tempo, quando a partida estava 0 a 0. Na etapa final, o time paranaense marcou dois gols e venceu o jogo.
No treino da última quarta, Serginho demonstrou estar totalmente recuperado de uma pancada que levou na coxa esquerda durante a partida contra o Atlético-PR, há duas semanas. E para quem pensa que foi bom para o jogador ficar fora neste período ruim, ele pensa exatamente o contrário. Queria estar em campo para ajudar a equipe nos jogos recentes.
- É bem ruim estar fora. Me cobro muito para estar sempre dentro de campo tentando dar a minha contribuição. Queria muito ter jogado mesmo nessas derrotas. Mas, se Deus quiser, vamos conseguir essa primeira vitória - comentou.
A comparação de gols sofridos com Serginho em campo ou fora dele também é absurda. Com ele, o Cruz-Maltino sofreu apenas um gol em quatro jogos no Brasileirão. Sem ele, foram dez gols sofridos nas mesmas quatro partidas disputadas. Para o volante, porém, os números não significam nada. O segredo para a defesa voltar aos trilhos é que a marcação volte a ser como foi no Carioca.
- Falei durante o Carioca que a melhor defesa começa no ataque. Não marca só com cinco ou seis. Quando não consegue marcar bem na frente, fica difícil lá atrás. Se fizermos o que fizemos no Carioca, vamos voltar com a confiança, também. Temos que tomar o menor número de gols possível - explicou.
A experiência e a liderança de Serginho também podem ser favoráveis. Afinal, o négócio está feio.
