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Complexo Maracanã S.A. agiliza finalização de proposta de aditivo ao contrato


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Uma corrida contra o relógio. É assim que técnicos da Odebrecht têm trabalhado na última semana para preparar uma proposta de aditivo de contrato pela concessão do Maracanã ao governo do Estado. Desde que o governador do Rio, Sérgio Cabral anunciou que o Estádio de Atletismo Célio de Barros, o Parque Aquático Júlio de Lamare e a Escola Municipal Friedenreich ficam onde estão, no entorno do estádio, o Complexo Maracanã Entretenimento S.A. - formado por Odebrecht, IMX e AEG - tem procurado alternativas para se manter no negócio de administrar o estádio ícone dos cariocas. O prazo máximo com que a empresa trabalha para se reunir com o governo é 25 de agosto, dentro do prazo de 20 dias estipulado pelo Estado.

Segundo a reportagem do LANCE! apurou, a empresa elabora um documento em que vai propor o uso do terreno da Quinta da Boa Vista para erguer o estacionamento e as cerca de 40 espaços comerciais que eram previstos para serem construídos nas áreas dos equipamentos do entorno do Maracanã. Em troca, reformas e manutenção do Célio de Barros e Julio de Lamare, cujas administrações continuam a cargo das respectivas federações.

O levantamento feito até aqui é baseado nas premissas do contrato assinado após o término da licitação, em junho, e leva em conta todos os equipamentos.

– O contrato, na verdade, é um edital de licitação, que fixa as regras da parceria. Por isso, pode estar previsto no edital que pode ser feita a revisão do contrato – avaliou o especialista em direito desportivo Carlos Miguel Aidar.

Pelos moldes atuais, o investimento inicial é de R$ 594 milhões e o valor da outorga é de R$ 5,5 milhões. O governo do Estado informou que aguarda a proposta da empresa para se manifestar.

Prejuízos se acumulam

A empresa que administra o Maracanã tem acumulado prejuízos. Na quarta, quando recebeu Flu x Corinthians, pelo Brasileiro, o faturamento da administradora foi  de R$ 94 mil, segundo consta no borderô da partida.

Porém, se for levado em conta os custos de operação do jogo, que não aparecem no documento por não serem de responsabilidade do Tricolor, a conta fica no negativo, já que, em média, abrir o estádio custa R$ 350 mil. Porém, a captação de receitas importantes como camarotes e patrocínios não começou.

Academia LANCE!

Pedro Trengrouse
Advogado Fifa Master, FGV-RJ e consultor da ONU

Essencial é Maracanã e Maracanãzinho


O essencial no complexo é o conteúdo do Maracanã e Maracanãzinho. O do Maracanã está garantido se os clubes jogarem lá, casos de Fluminense e Botafogo, que já têm contrato fechado. O do Maracanãzinho é baseado na AGE e IMX, ambas com experiência para gerir e manter o local com conteúdo de qualidade. Mesmo com todas as mudanças previstas no contrato inicial, estes dois continuam podendo ser utilizados. O Maracanã continua sendo viável economicamente, o ganho deles nunca foi nos estacionamentos e lojas. O ponto que precisa ser levantado é a condição em que os clubes assinaram este contrato. Porque a alegação era a de que eles tinham que ficar com todas as receitas extras de camarotes, assentos premium, etc, por causa do alto investimento inicial e o valor da outorga. Se estas obras não existem mais e não há este ônus, as condições de receita com os clubes têm que ser revistas, até para eles faturarem mais.

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