Confederação de Judô comemora recorde de medalhas do Brasil no Mundial

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Com a conquista de seis medalhas, entre elas o inédito ouro da equipe feminina, a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) comemorou ter atingido a meta estabelecida para o Mundial de Judô, no Rio de Janeiro. A intenção era superar Paris-2011, quando o país ganhou cinco láureas (duas pratas e três bronzes). E, de preferência, com a medalha inédita do judô feminino. A única ressalva da entidade ficou por conta do fraco desempenho do time masculino, que ganhou apenas a prata com Rafael Silva, no pesado (acima de 100kg).

– Saio orgulhoso. É uma geração talentosa. Estou plenamente satisfeito com o resultado, ainda que o masculino tenha tido um resultado ruim se pensarmos no agora. Mas não me surpreende. É uma equipe nova, com muitos estreantes em Mundial. É preciso ter paciência. O feminino passou pelo mesmo momento. O Charles Chibana (meio-leve) poderia ter chegado na final. O Victor Penalber (meio-médio) poderia ter ido mais longe. Mas é uma geração que vai dar bons frutos e vamos colher na Olimpíada do Rio, em 2016 - afirmou o gestor de alto rendimento da CBJ, Ney Wilson.

O dirigente também comemorou o resultado do feminino, classificando-o como brilhante. Segundo ele, há dois anos, ninguém imaginava que o Brasil chegaria num Mundial na frente do Japão na disputa entre as mulheres. Outro ponto ressaltado foi que a Seleção bateu o recorde de finais. Foram quatro este ano contra três no Mundial do Rio, em 2007. A diferença é que na competição de seis anos atrás o país conquistou três ouros, além de um bronze.

 

FRASES:

"A minha foi a quinta medalha do judô feminino nesta edição. Tivemos uma campanha maravilhosa, conseguimos mais medalhas do que o time masculino e ficamos na frente do Japão na disputa das mulheres. Antes, elas eram imbatíveis. O judô feminino do Brasil só tem a crescer e o que aconteceu aqui foi uma pequena amostra do que vai acontecer na Olimpíada do Rio, em 2016. Competir em casa é muito bom, ginásio cheio, a torcida aplaude mesmo na derrota", disse a judoca Maria Suelen Altheman.

"É complicado falar do resultado do grupo. Eu queria oferecer essa medalha para todos os atletas do masculino e dizer que eles treinaram tanto quanto eu para chegarem no pódio. Infelizmente não conseguiram. Espero que no Mundial do próximo ano eles melhorem e revertam esse resultado. Temos condições de ir bem em 2016. É claro que fica o desejo de ter tido um resultado melhor da equipe, mas o judô é muito imprevisível", disse o judoca Rafael Silva.

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