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Espanha volta a ser vaiada, agora no Castelão, e Iniesta é repreendido por tentar golaço


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Da intermediária ofensiva, Andrés Iniesta observa o goleiro Eneyama adiantado e tenta o arremate de longe, por cobertura. A trajetória da bola não sai da maneira que o meia espanhol havia pensado. A resposta da torcida no Castelão, em Fortaleza (CE), vem com uma vaia para o craque, um dos melhores jogadores do mundo, top 3 eleito pela Fifa em 2012.

Esta reprovação das arquibancadas sintetiza o comportamento de boa parte do público que foi ao Gigante da Boa Vista acompanhar a vitória da Espanha por 3 a 0 sobre a Nigéria, neste domingo, resultado que garantiu a Fúria na liderança do grupo B da Copa das Confederações - o adversário da semifinal será a Itália, segunda colocada da chave B, e a reedição da final da Eurocopa de 2012 acontecerá na capital cearense na próxima quinta-feira. Os africanos estão eliminados, já que o Uruguai superou o Taiti no Mineirão e garantiu a vice-liderança.

A equipe de Vicente Del Bosque já havia passado por situação parecida nas vitórias sobre o Uruguai (2 a 1), no Recife (PE), e na histórica goleada diante do Taiti, por 10 a 0, no Maracanã. O palco do Rio de Janeiro se solidarizou bastante com a limitação dos habitantes da Polinésia Francesa, já que o time é formado predominantemente por atletas amadores.

Jogadores espanhóis se mostraram incomodados com esta postura de parte dos torcedores, e Del Bosque havia dito, antes de enfrentar a Nigéria, que esperava por incentivos ao seu time. Não foi o que aconteceu em grande parte do confronto.

Embora os torcedores tenham demonstrado lampejos de apoio à La Roja, como nos gols de Jordi Alba (2) e Fernando Torres, o que ficou marcado foi apoio aos nigerianos, sobretudo no primeiro tempo, quando ainda havia um fio desperança para um milagre alviverde.


A saída de bola da Fúria, cadenciada e com passes curtos, de pé em pé, incomodou o público, que optou por repreender o estilo. Quando os nigerianos arriscaram os toques ao ataque, o Castelão ousou gritar "Olé!" para provocar a seleção espanhola, que se manteve concentrada no seu padrão de lances em pequenos espaços entre seus jogadores.

Investidas da Nigéria com Mikel, Mba e Muhammad levaram a galera à loucura. O mesmo não aconteceu quando Fabregas acertou a trave. A festa veio em seguida, quando a bola voltou do poste nas mãos do arqueiro Eneyma.

O zagueiro Piqué ainda teve de ouvir o coro de "Shakira", em alusão à sua esposa, cantora colombiana que esteve em Fortaleza para acompanhar o marido. No fim do jogo, Xavi e cia. escutaram uma "ameaça" dentro do estádio: "Espanha, pode esperar, a sua hora vai chegar!".

Caso a Espanha supere os italianos na semifinal, poderá enfrentar Brasil ou Uruguai na grande decisão, dia 30, no Rio de Janeiro. Longe das vaias cearense. Mas livre da pressão no Maracanã? Difícil. E a Nigéria? Saiu ovacionada do Castelão.

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