Fluminense arcará com penhora de quase R$ 22 mil na receita do Fla-Flu

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Os quase R$ 812 mil da arrecação de bilheteria que o Fluminense teria direito do clássico contra o Flamengo não virão limpos. De acordo com o Boletim Financeiro da Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj), disponível no site da CBF, o Flu terá de arcar com uma penhora de R$ 21.797,59, e embolsará ao final R$ 789.943,50. O clube confirmou a informação e corrigiu o que havia sido anunciado na última segunda-feira.

A partida contou com um público de 29.538 pagantes e 38.714 presentes. A receita bruta foi de R$ 1.793.425,00, e o clube ficará com o equivalente a 44% desse total. Outros R$ 679.113,44 serão destinados ao Consórcio Maracanã Entretenimento S.A, que hoje administra o estádio.

Boa parte da receita de bilheteria só chegará aos cofres do Fluminense cerca de um mês após o jogo. Isso porque muitos dos ingressos são comprados por cartões de crédito. O que foi adquirido à vista já foi embolsado. O clube tem estimulado a venda por crédito porque o custo operacional é menor e é mais seguro para o torcedor.

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Dessa forma, o Fluminense terá arrecadado menos do que no clássico contra o Vasco (R$ 857.293,41). Naquela ocasião, as penhoras foram da ordem de R$ 142.156,11, e a receita bruta foi de R$ 1.554.510,00. De acordo com o clube, todo jogo tem uma penhora fixa pré-estabelecida.

Pelo acordo fechado com o consórcio Complexo Maracanã Entretenimento S.A, formado pela AEG, IMX e Odebrecht, o Fluminense poderá receber 56,6% da renda de público por jogo, o que representa 43 mil pessoas. O vínculo tem 35 anos de duração e, segundo o presidente do clube, Peter Siemsen, o Flu não tem gastos para utilizar o estádio, excetos o Imposto Sobre Serviço (ISS) e o percentual pago à Ferj. Por outro lado, não tem direito à exploração dos camarotes.

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