Futuro olímpico do Brasil: Confira o desempenho em Paris e expectativas para Los Angeles
Delegação brasileira terminou com 20 medalhas ao fim dos Jogos
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O Brasil encerrou a participação nas Olimpíadas de Paris neste sábado (10) após as conquistas da prata e bronze no futebol e vôlei feminino. Ao todo, os brasileiros marcaram presença no pódio em 20 oportunidades, sendo três ouros, sete pratas e dez bronzes. O desempenho não superou as 21 medalhas de Tóquio-2020, mas é o segundo melhor da história em conquistas de medalhas, o que mantém o bom retrospecto recente do país nos Jogos e aumenta as expectativas para a edição de Los Angeles, em 2028.
Dos medalhistas brasileiros em Paris, apenas 11 atletas estão na faixa etária acima dos 30 anos de idade. Tratam-se de Caio Bonfim (33), prata na marcha atlética, Jade Barbosa (33), bronze por equipes na ginástica artística, Rafaela Silva (32), Ketleyn Lima (36) e Rafael Silva (37), bronze no judô por equipes, além de Marta (38) e Rafaelle (33), prata no futebol feminino e Carol (33), Thaisa (37), Macrís (37), Roberta (34), bronze no vôlei. Assim, a maioria dos atletas que conseguiram medalha em Paris devem ter a oportunidade de disputá-la novamente.
O judô e a ginástica artística foram a maior fonte de medalhas do Brasil. Cada modalidade gerou quatro conquistas em Paris. Contudo, o principal nome brasileiro nos Jogos veio do tablado. Rebeca Andrade, de apenas 25 anos, conquistou o ouro no solo, a prata no salto e individual geral, e liderou a equipe brasileira para a conquista inédita da medalha de bronze na modalidade olímpica.
No judô, os judocas Beatriz Souza, Willian Lima e Larissa Pimenta conquistaram respectivamente o ouro, a prata e a bronze nas disputas individuais. Além disso, eles também ficaram em terceiro lugar na disputa por equipes com o Time Brasil.
O vôlei de praia gerou o terceiro e último ouro brasileiro na edição das Olimpíadas com a dupla Duda e Ana Patrícia. As duas com apenas 26 anos são as atuais número um do mundo e vivem o auge da carreira após conquistar o título olímpico.
Nas modalidades radicais, o Brasil mais uma vez teve um bom desempenho. No skate, Rayssa Leal e Augusto Akio ficaram com a bronze respectivamente nas categorias street feminino e park masculino. Do mesmo modo, Medina também ficou com o terceiro lugar no surfe masculino. Já Tatiana Weston-Webb ficou com a prata no feminino.
O campeão olímpico em Tóquio, Isaquias Queiroz, não conseguiu repetir o desempenho na canoagem C1 1000m. Ele perdeu a decisão para Matin Fuksa, da República Tcheca, atual número um da modalidade, e ficom com a prata. Para finalizar, Bia Ferrera, no boxe feminino, e Edival Pontes, no taewkondo masculino e Alison dos Santos, o piu, no atletismo, também ganharam a bronze.
Quadro de medalhas brasileiro
🥇3 - Rebeca Andrade (solo), Beatriz Souza (judô), Ana Patrícia e Duda (vôlei de praia)
🥈7 - Futebol feminino, Isquias Queiroz (canoagem), Tatiana Weston-Webb (surfe), Caio Bonfim (marcha atlética), Rebeca Andrade (individual geral e salto), Willian Lima (judô)
🥉10 - Vôlei feminino, Alison dos Santos (atletismo), Augusto Akio (skate), Gabriel Medina (surfe), Rayssa Leal (skate), ginástica artística por equipes, Larissa Pimenta (judô), Bia Ferreira (boxe) e Edival Pontos (taewkondo)
Menções honrosas
Além das conquistas, os brasileiros também se destacaram com campanhas históricas em outras modalidades. Foram os casos de Luiz Maurício, no lançamento com dardo, Bárbara Domingos, na ginástica rítmica, e Gustavo "Bala Loka", que pela primeira vez levaram o Brasil a uma final nas respectivas modalidades. Além deles, Maria Fernanda, a Mafê, voltou a colocar uma brasileira na final dos 400 metros livre após 76 anos.
Os quatro atletas estão na faixa etária abaixo dos 24 anos e podem ter chances reais de medalhas nas Olimpíadas de Los Angeles, nos Estados Unidos, em 2028.
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