Hyuri foge do estereótipo de boleiro, lê sobre política e se interessa pela psicologia

Escrito por

De acordo com um dos ditados mais populares, sempre existe uma exceção à regra. E Hyuri pode ser considerado uma delas. Criado em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio, de família com condição financeira estável e preocupada com a educação, o camisa 17 desenvolveu um gosto particular por informação e cultura. Não à toa, contou em conversa com a reportagem do LANCE!Net que é leitor assíduo de revistas de cunho político e espectador de noticiários. Isso tudo para, segundo ele, “ser mais do que um jogador de futebol”.

– Gosto muito de ler as revistas semanais, de ver o que está se passando pelo mundo. E não é só futebol, não. Quero saber de política, de ciência, saúde... Gosto de me sentir informado para, no fim das contas, não ser só um jogador de futebol. Quero que me vejam como algo além disso, é claro. Na relação social isso ajuda demais – disse o camisa 17, revelando que também tem uma queda pela área da psicologia:

– Além dessas coisas, confesso que sempre gostei de psicologia. Tenho uma felicidade especial ao conversar com as pessoas, saber o que se passa na cabeça delas. Infelizmente, não consegui me formar no colégio, parei na oitava série, e estou longe de fazer uma faculdade. Mas seria legal demais. Hoje, leio livros de psicologia e me informo sobre o assunto.

E MAIS:
Torcida do Botafogo questiona esquema de segurança no Mineirão
De volta ao time, Dória tem confiança de Oswaldo para ir à Copa do Mundo
Cerca de 8 mil ingressos já foram vendidos para Botafogo x Bahia
Sensação do Botafogo, Hyuri se diz a favor das manifestações da sociedade brasileira
Agora em dia com elenco, Bota pegou empréstimos na época de 'vacas magras'

Outra paixão de Hyuri, mesmo antes de ter sido contratado pelo Botafogo, era acompanhar mesas redondas e debates esportivos na televisão. Mais maduro e consciente de que nem tudo na vida do jogador de futebol é festa, o garoto diz que tem se privado um pouco mais de assistir a este tipo de programa, para não ser influenciado em campo:

– Costumo ver mesas redondas, debates e coisas do gênero. Mas tudo na medida certa. Às vezes, acaba influenciando quando um comentário, que não é tão válido, é feito. Procuro analisar tudo e filtrar. Meu pai também assiste bastante e filtra isso. Não me cobra de nada. Agora, por exemplo, depois do jogo contra o Cruzeiro eu não vi nada, estava bem estressado. 

Se Hyuri já mostrou ter potencial em campo, fora dele também terá um grande caminho a percorrer. E no que depender da cabeça dele, o futuro glorioso está mais perto do que muitos imaginam!


Siga o Lance! no Google News