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Imbatível, Tiago Camilo aposta em ippon por mais um ouro em Pan


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Perfeito. Não existe melhor palavra para descrever o desempenho de Tiago Camilo, em Jogos Pan-Americanos. Afinal, se o ippon é considerado o golpe perfeito, ele não sabe vencer os adversários de outra maneira na competição. Nas duas participações anteriores, com dois títulos, foram seis lutas, com seis vitórias arrasadoras.

Hoje, no Canadá, com as lutas eliminatórias marcadas para o começo da tarde e as finais a partir das 21h (de Brasília), o atleta vai tentar manter essa dominância na categoria até 90kg. E de quebra pode se transformar no maior medalhista de ouro do Brasil na modalidade em Pans. Atualmente, ele está empatado com Edinanci Silva, com duas conquistas cada.

- Cada competição tem um sonho a ser realizado. Estou em busca do tricampeonato. Não tem nenhum judoca tricampeão dos Jogos Pan-Americanos. Não é o que motiva, obviamente, mas é um objetivo a mais – afirmou o lutador.

Aos 33 anos, Camilo tem a consciência de que está em fase final de carreira. Após disputar três Olimpíadas, com duas medalhas (prata em Sydney-2000, na categoria até 73kg, e bronze em Pequim-2008, no peso até 81kg – ainda foi quinto em Londres-2012), ele quer terminar o ciclo no Rio de Janeiro, no próximo ano. Mas nada de pensar em aposentadoria no momento.

- Não vou parar depois de 2016, mas não vou competir até 2020. Então, após o Rio, fico mais uns dois anos e, depois, chega – disse Camilo, que pretende continuar no esporte como gestor, além de manter o trabalho de seu instituto, em São Paulo.

BATE-BOLA

Você disse que sonha com o terceiro ouro dos Jogos Pan-Americanos, mas que isso não é sua motivação. O que te motiva, então?

Saber que eu posso competir em alto rendimento e ainda ter sucesso na minha carreira. Isso me motiva a trabalhar fisicamente e tecnicamente, e faze o que eu amo. Enquanto sentir que estou preparado para competir em alto rendimento, vou ficar em cima do tatame.

Quais seus planos após encerrar a carreira como judoca?

Quero trabalhar com o esporte. Isso é minha vida, tive uma carreira muito longa, aprendi muito com as pessoas, técnicos e a gestão de cada clube. Você aprende e fica mais experiente. Espero contribuir para meu país dessa forma com o desenvolvimento do esporte, o que pode melhorar. Quero estar por perto.

Você tem planos para a política?

A política nunca brilhou meus olhos. Cada um tem uma aptidão para fazer algumas coisas. Tenho meu instituto, quero dar mais atenção para ele. Quero fazer essa transição da área técnica depois partir para a área de gestão. Quero estar mais no campo, no dia a dia dos atletas, acompanhando e construindo algo efetivamente.

Como está o trabalho no seu instituto?

O Instituto fica em Paraisópolis (em São Paulo). Temos 200 crianças. Esse é o quarto ano. Em agosto, começa o segundo pólo no Parque Bristol. Temos parceria com a secretaria de educação. É um trabalho que me dá muita felicidade. Sei o quanto os brasileiros precisam de oportunidades. Se você possibilita a elas o acesso ao esporte e à cidadania, é um motivo de honra.

TIAGO CAMILO EM PANS

Rio de Janeiro - 2007
Para chegar ao título em sua primeira participação nos Jogos, venceu o porto-riquenho Alexis Chiclana, o americano Rick Hawn e o cubano Jorge Benavides, todos por ippon.

Guadalajara-2011
Em sua segunda oportunidade na competição, passou pelo canadense Alexandre Emond, o mexicano Isao Cardenas e o cubano Asley Gonzalez, novamente com três ippons

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