Meninas do vôlei do Brasil estreiam no Pan com nova candidata a musa

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A seleção brasileira feminina de vôlei estreia no Pan-Americano de Toronto nesta quinta-feira, contra Porto Rico, às 14h30 (horário de Brasília). Como o grupo precisou ser dividido, já que o torneio coincidiu com o Grand Prix, o time brasileiro no Canadá conta com algumas caras novas. Entre elas está a oposta Rosamaria, que está estreando na seleção adulta do Brasil. Destaque no Pinheiros na última Superliga, a jogadora de 21 anos é, além de uma grande promessa, candidata a nova musa das quadras. Algo que Rosamaria lida com naturalidade.

– Eu acho que no esporte tem muita jogadora bonita, pelo fato de a gente trabalhar muito com a imagem, físico... Eu lido normal. Acho que tem muita gente que tem esse rótulo de musa. Então eu me sinto lisonjeada, lógico, mas acho que o importante é dentro de quadra dar resultado. E lógico que se for taxada de musa ou miss é superlegal – disse a oposta, revelando que por isso escuta muitas cantadas dos fãs, principalmente nas redes sociais.

– Já escutei algumas brincadeirinhas (risos). É engraçado. Até mandam mensagens nas redes sociais. Mas a gente tenta tratar com carinho, faz parte. Sempre tem um que solta uma cantada no final do jogo, mas a gente leva com naturalidade – conta a musa, que tem 1,74 de altura.

Natural de Santa Catarina, da cidade de Nova Trento, Rosamaria começou a jogar vôlei ainda criança. Ela passou por todas as categorias de base até chegar à seleção adulta.

– Comecei com oito anos no esporte, como brincadeira. Eu já era alta, então com 10, 12 anos comecei a disputar campeonatos. Aí começou a convocação para as seleções de base, com 16 anos. Passei por todas as categorias de base. Este ano fui para a adulta. As coisas estão acontecendo – afirmou.

A jovem oposta revelou que sempre se espelhou em Jaqueline dentro das quadras. Por isso, ela classifica como grande oportunidade poder treinar com a experiente jogadora na seleção brasileira.

– Sempre foi minha vontade. Ela é uma jogadora muito completa. Então eu me espelho bastante nela – destaca.

Quando não está dentro das quadras jogando e treinando, Rosamaria garante que gosta de programas mais tranquilos e procura aproveitar a família.

– Eu gosto muito de estar com a minha família, tento aproveitar o máximo quando eu vou para casa, quando a gente tem uma folguinha. Gosto muito de ir ao cinema, sair com meus amigos, nada de mais – disse a atleta.

As boas atuações da jogadora renderam elogios até do técnico da seleção, José Roberto Guimarães, que já treinou Rosamaria no Vôlei Amil, quando ela tinha apenas 18 anos.

– Eu acho que ela está evoluindo muito em termos de movimentos. Por exemplo, ela teve uma evolução muito grande no passe. É uma jogadora que hoje está com um movimento melhor, está com uma regularidade maior, mas ainda tem que continuar evoluindo, tendo suas experiências – analisou o treinador.

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