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Multinacional, pivô joga pelo Uruguai na Copa América de basquete após contato pelo Facebook


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Kiril Alexis Wachsmann Mallner nasceu na Espanha, vive nos Estados Unidos e defende a seleção do Uruguai na Copa América de Basquete da Venezuela. Não bastasse isso, ainda possui cidadania alemã (por causa de seu pai) e uma mãe que é dominicana de origem austríaca. Uma árvore genealógica para lá de complicada de ser entendida.

E mais, o pivô de 28 anos só integra a seleção uruguaia graças a um contato pelo Facebook, em 2012.

- Um agente falou comigo e me perguntou se eu gostaria de jogar pelo país, que tinha esta oportunidade. Bem, resolvi aceitar. Já tenho todos os documentos, pois sou uruguaio - disse Wachsmann, que fez sua estreia pela seleção do país em 28 de junho do ano passado, em um amistoso contra a Argentina.

Por pouco, porém, Wachsmann quase não conseguiu estar em Caracas com o time nacional. Ele só obteve a liberação da Federação Internacional de Basquete (Fiba) pouco mais de um mês antes do início da Copa América.

Como o Uruguai já possui um atleta naturalizado, o pivô americano Reque Newsome, a entidade máxima da modalidade, precisou revisar todos seus documentos para dar o aval.

- Faz pouco tempo que me juntei ao time e ainda estou conhecendo melhor meus companheiros. Também é a primeira vez que disputo uma competição tão extenuante como essa, com jogos todos os dias - disse o jogador, que vive desde os quatro anos em Nova York, mas fez toda a sua carreira profissional na Espanha, após concluir os estudos nos Estados Unidos.

Na Venezuela, Waschmann, de 2,03m, vem tendo atuação bem discreta. Em 78 minutos que esteve em quadra nas seis partidas até agora, anotou apenas 22 pontos (média de 3,3 por jogo) e apanhou 17 rebotes (média de 2,6).

Apesar do pouco tempo que tem atuado, Waschmann considera o torneio uma ótima oportunidade para se apresentar ao povo urguaio, que tem pouco conhecimento sobre sua vida. Ao término da Copa América, terá mais tempo para conviver com seus compatriotas, uma vez que defenderá a Asociación Hebraica y Macabi, que disputa a liga do país.

- Será minha primeira experiência no país. Espero ir bem - afirmou o jogador, que possui os passaportes americano, uruguaio, alemão e espanhol.

Neste sábado, às 15h (de Brasília), Waschmann estará em quadra para ajudar sua seleção no duelo com a Argentina. Em caso de vitória uruguaia, os argentinos praticamente darão adeus à chance de conquistar uma vaga na Copa do Mundo da Espanha de 2014.

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