Nobre responde WTorre e diz querer manter a soberania em ‘sua casa’

Escrito por

O presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, avisou nesta terça-feira que não irá deixar que "nenhum terceiro venha se julgar dono da casa do palmeirense". A afirmação foi em resposta à disputa com a WTorre, construtora do Allianz Parque. As duas partes estão em conflito por diversos pontos, sendo que os que mais incomodam o Verdão são a divisão das cadeiras no estádio e o preço dos ingressos para as partidas no local.

- Queria deixar claro ao torcedor que, independentemente do negócio feito entre Palmeiras e WTorre, o Allianz Parque é a casa do palmeirense e que nenhum terceiro venha se julgar dono da casa do palmeirense - avisou.

- Não aceitamos em hipótese alguma ser ferida a soberania do clube. Queremos deixar muito claro que ninguém vai passar o Palmeiras para trás e nós vamos defender até última instância o interesse da nossa sociedade - acrescentou.

Em entrevista ao LANCE!Net, o dono da WTorre, Walter Torre, fez duras críticas ao mandatário alviverde sobre o impasse das cadeiras e disse que o clube está mentindo sobre a situação. O Palmeiras alega, de acordo com sua interpretação no contrato firmado com a construtora, que o parceiro tem direito a comercializar 10 mil cadeiras especiais, além de 200 camarotes. A empresa, por sua vez, julga ter a prerrogativa de ter 100% dos assentos.

- O acordo é que todos os camarotes a comercialização seria da WTorre. Todos os camarotes ficariam para eles e as cadeiras seriam 10 mil para eles comercializarem e todo restante para o Palmeiras - afirmou Nobre.

A alegação do dirigente é que, se o acordo não acontecer da forma como citou, o Verdão perderia até R$ 700 milhões durante os 30 anos - vínculo do contrato firmado com a WTorre. A construtora, por sua vez, apresentou, por meio de Walter Torre na semana passada, um estudo de uma consultoria internacional, no qual se alega que o clube arrecadará R$ 1,4 bilhão a mais que o previsto no período caso a empresa consiga vender estas cadeiras.

Outra questão que incomoda ao clube é a definição do preço de ingressos para os jogos. Toda a renda de partidas será destinada ao Verdão, que também deseja poder definir o valor a cobrar nas entradas - isto ainda não foi definido.

- Como dono do espetáculo, tem todo direito de precificar o ingresso. É a soberania do Palmeiras nos seus jogos. Se alguém alugar a Arena para um show, é ele que coloca o preço que decide. Ele tem a soberania uma vez que alugou a arena. O que não abrimos mão é de precificar o preço do ingresso. Toda renda do jogo é do Palmeiras. Mas quanto custa para entrar, é o Palmeiras que define. Todas as cadeiras que o Palmeiras puder comercializar ele faz da forma que quiser: venda individual, dar preferência ao sócio-torcedor e alavancar o programa. Mas o que importa é que se o Palmeiras não tiver as cadeiras que são do acordo, em 30 anos pode se perder de R$ 300 milhões a R$ 700 milhões, considerando 50% do estádio. Não podemos abrir mão disso em hipótese alguma - acrescentou.

Torre ainda admitiu não ter como definir um prazo para entrega do estádio, pois o ritmo das obras foi desacelerado diante do imbróglio. Nobre disse não se preocupar com a possibilidade de a obra parar, mas respondeu à posição do "parceiro".

- Me surpreende que uma obra já atrasada, o responsável pela construtora admita publicamente que está desacelerando. Isso me preocupa até juridicamente. Mas o Palmeiras não tem a menor preocupação sobre parar a obra - completou.

Paulo Nobre acalma torcida sobre impasse nas obras da Arena

O presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, avisou nesta terça-feira que não irá deixar que "nenhum terceiro venha se julgar dono da casa do palmeirense". A afirmação foi em resposta à disputa com a WTorre, construtora do Allianz Parque. As duas partes estão em conflito por diversos pontos, sendo que os que mais incomodam o Verdão são a divisão das cadeiras no estádio e o preço dos ingressos para as partidas no local.

- Queria deixar claro ao torcedor que, independentemente do negócio feito entre Palmeiras e WTorre, o Allianz Parque é a casa do palmeirense e que nenhum terceiro venha se julgar dono da casa do palmeirense - avisou.

- Não aceitamos em hipótese alguma ser ferida a soberania do clube. Queremos deixar muito claro que ninguém vai passar o Palmeiras para trás e nós vamos defender até última instância o interesse da nossa sociedade - acrescentou.

Em entrevista ao LANCE!Net, o dono da WTorre, Walter Torre, fez duras críticas ao mandatário alviverde sobre o impasse das cadeiras e disse que o clube está mentindo sobre a situação. O Palmeiras alega, de acordo com sua interpretação no contrato firmado com a construtora, que o parceiro tem direito a comercializar 10 mil cadeiras especiais, além de 200 camarotes. A empresa, por sua vez, julga ter a prerrogativa de ter 100% dos assentos.

- O acordo é que todos os camarotes a comercialização seria da WTorre. Todos os camarotes ficariam para eles e as cadeiras seriam 10 mil para eles comercializarem e todo restante para o Palmeiras - afirmou Nobre.

A alegação do dirigente é que, se o acordo não acontecer da forma como citou, o Verdão perderia até R$ 700 milhões durante os 30 anos - vínculo do contrato firmado com a WTorre. A construtora, por sua vez, apresentou, por meio de Walter Torre na semana passada, um estudo de uma consultoria internacional, no qual se alega que o clube arrecadará R$ 1,4 bilhão a mais que o previsto no período caso a empresa consiga vender estas cadeiras.

Outra questão que incomoda ao clube é a definição do preço de ingressos para os jogos. Toda a renda de partidas será destinada ao Verdão, que também deseja poder definir o valor a cobrar nas entradas - isto ainda não foi definido.

- Como dono do espetáculo, tem todo direito de precificar o ingresso. É a soberania do Palmeiras nos seus jogos. Se alguém alugar a Arena para um show, é ele que coloca o preço que decide. Ele tem a soberania uma vez que alugou a arena. O que não abrimos mão é de precificar o preço do ingresso. Toda renda do jogo é do Palmeiras. Mas quanto custa para entrar, é o Palmeiras que define. Todas as cadeiras que o Palmeiras puder comercializar ele faz da forma que quiser: venda individual, dar preferência ao sócio-torcedor e alavancar o programa. Mas o que importa é que se o Palmeiras não tiver as cadeiras que são do acordo, em 30 anos pode se perder de R$ 300 milhões a R$ 700 milhões, considerando 50% do estádio. Não podemos abrir mão disso em hipótese alguma - acrescentou.

Torre ainda admitiu não ter como definir um prazo para entrega do estádio, pois o ritmo das obras foi desacelerado diante do imbróglio. Nobre disse não se preocupar com a possibilidade de a obra parar, mas respondeu à posição do "parceiro".

- Me surpreende que uma obra já atrasada, o responsável pela construtora admita publicamente que está desacelerando. Isso me preocupa até juridicamente. Mas o Palmeiras não tem a menor preocupação sobre parar a obra - completou.

Paulo Nobre acalma torcida sobre impasse nas obras da Arena

Siga o Lance! no Google News