OPINIÃO: Lá vem o reforço 22 do Palmeiras. Quais já valeram a pena?
Alecsandro deve ser confirmado nos próximos dias como o 22º reforço do Palmeiras em 2015. A gestão Paulo Nobre-Alexandre Mattos vai completar seis meses de trabalho com dois times contratados na Academia. Após um vice-campeonato paulista, parte da Copa do Brasil e o início do Brasileirão, já é possível responder, em partes, à pergunta: quem de fato vingou na baciada palmeirense?
MUITO BOM
Foram contratações acertadas, sem dúvidas: Lucas, Zé Roberto, Gabriel, Arouca, Robinho e Rafael Marques. Dos seis, cinco são atuais titulares, corresponderam no Paulistão e, mesmo que percam suas posições entre os 11, serão importantes na disputa do Brasileirão. Arouca e Robinho custaram cerca de R$ 4 milhões. Zé Roberto, Lucas e Gabriel estavam livres. Rafael Marques chegou por empréstimo. Ótimos negócios!
BOM
Vitor Hugo, Jackson, Kelvin e Dudu, até este começo de junho, estão abaixo dos demais. Os três primeiros vieram sem grandes custos e, para formar o grupo, valeram a pena. O último, reforço mais caro de 2015 (cerca de R$ 19 milhões), foi a ousadia da diretoria. Importante para a auto-estima do torcedor em janeiro. Mas caro demais pelo que rendeu e promete render em campo neste Campeonato Brasileiro.
Resumo: dos 20 que já tiveram tempo (Fellype Gabriel ainda não estreou), metade acrescentou. Não foram erros. E se Dudu foi caro demais, as contratações dos outros nove compensaram: poucos custos trouxeram.
INCÓGNITAS
Egídio virou titular há pouco tempo e ainda mostra-se irregular. Cleiton Xavier, talvez o reforço mais qualificado, custa a entrar em forma. Dois nomes que o Palmeiras contratou sem pagar a clubes da Ucrânia. Ainda não deram a resposta se a tentativa valeu a pena.
RUINS
Por fim, a lista de oito contratações dispensáveis: Amaral, Andrei Girotto, João Paulo, Leandro Pereira, Victor Ramos, Alan Patrick, Ryder e Aranha. Incharam a folha salarial com pouco retorno técnico. Ao menos, quase todos estavam livres ou vieram emprestados. Leandro custou cerca de R$ 5 milhões. Muito...
Alecsandro chegará sem custos. Mais uma "oportunidade de mercado", como dizem os dirigentes. Se já em junho o clube recorre a mais um centroavante, e ainda tenta outro (Lucas Barrios), isso só reforça que houve uma falha em janeiro. Faltou um centroavante qualificado entre tantos contratados.
