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Osorio vê injustiça contra Ganso, mas se surpreende com ‘rebeldia’ dos atletas


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O técnico Juan Carlos Osorio seguiu a linha de Rogério Ceni e saiu em defesa de Paulo Henrique Ganso. O colombiano considerou injustas as vaias proferidas por parte da torcida no momento em que o camisa 10 deu lugar a Boschilia, aos 31 minutos do segundo tempo da vitória do Tricolor por 3 a 1 sobre o Coritiba, neste domingo, no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro. Porém, o treinador admitiu que a insatisfação do jogador ao ser substituído, chutando um copo d'água, não faz bem para o grupo.

- Concordo que falta espírito coletivo. Uma vez, não tomo nada da reação como pessoal. Entendo que as pulsações estão altas, a adrenalina, não vão sair feliz, mas com respeito pelo companheiro que entra. Me surpreende, sim, essas atitudes - disse Osorio.

Não foi a primeira vez que um jogador reclama ao ser substituído por Osorio. No domingo passado, contra o Fluminense, também no Morumbi, Michel Bastos proferiu xingamentos ao perceber que deixaria o campo. Mais tarde, em uma rede social, Centurión também disse que não faria milagres jogando pouco tempo. Osorio minimizou todas as declarações e, com Ganso, ainda o defendeu das vaiadas da torcida.


- Não são justas. Eu também acho que não controlamos o jogo. Decidimos uma escalação muito ofensiva, mas a jogada que muda o jogo é um erro individual de um de nossos jogadores jovens. E tampouco concordo com a nossa torcida. (A torcida) Muito bom hoje, mas não com Paulo Henrique Ganso. Não concordo com ninguém, o argumento de sair, por nossa torcida. Nossa torcida está para apoiar, não para agredir nossos jogadores - declarou o Lorde.

O colombiano ainda fez uma avaliação do camisa 10 e acredita que a análise do torcedor mudaria caso o meia não tive desperdiçado gol claro no segundo tempo, após passe de Thiago Mendes.

- Creio que no primeiro tempo, jogou bem. E nos primeiros dez minutos depois do intervalo, teve o passe para Thiago Mendes e a opção que foi para fora. Se faz o gol, seria muito diferente - disse.

Por fim, o técnico disse que é justo comparar o meia são-paulino ao seu compatriota James Rodríguez, meia canhoto da seleção colombiana e do Real Madrid (ESP).

- Pode ser. É apropriada, correta, são similares, ambos são bons passadores, e com boa visão de jogo - definiu.

Já Ganso não quis conceder entrevistas. Tanto na saída de campo quando do estádio, ele avisou que não conversaria com os jornalistas.

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