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Palmeiras aposta em plano de recuperação para vencer maratona


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Os últimos 15 dias foram bem desgastantes no Palmeiras. Desde o Choque-Rei, o Verdão tem acumulado jogos e viagens – é a maior série de partidas sem intervalos de uma semana no ano. Até o clássico contra o Santos, domingo, serão sete duelos em 21 dias, ou uma partida a cada três dias.

O número de viagens nesta série em que a equipe embalou no Brasileiro começou a gerar reflexos. Contra o Sport, na Arena Pernambuco, Dudu e João Paulo foram alguns dos jogadores que mostraram cansaço e até pediram para sair. Na chegada à capital, na noite de segunda, o elenco brincou com a sequência.

– A sequência de partidas interfere, principalmente quando muda temperatura, joga-se em lugares com umidade diferente. Alguns atletas têm rendimento diferente dos outros, e isto gera um desgaste. É natural e frequente, acontece com vários atletas de qualquer equipe que joga o Brasileiro – analisou Juvenilson de Souza, preparador físico do clube, ao LANCE!.

Para melhorar a recuperação, o Verdão, diferentemente de outros clubes, realiza dois dias de trabalhos regenerativos. Por isso, o tempo de treino com bola tem sido reduzido. Desde a semana em Atibaia (SP), antes do clássico com o São Paulo, que iniciou a boa fase alviverde, Marcelo Oliveira só fez atividades curtas no gramado. Antes do Sport, por exemplo, o técnico treinou sua defesa, que tinha três desfalques, sábado, por meia-hora.

Contra o ASA-AL, Marcelo avisou que não quer poupar, mas a comissão irá discutir se há jogadores que precisam de descanso. Até o tempo para pensar é curto. A delegação chegou na segunda a São Paulo (SP), e nesta terça vai para Londrina. Apesar da maratona, o elenco deu a resposta: são quatro vitórias e um empate no Brasileiro. Agora, decide a vaga nas oitavas da Copa do Brasil. Haja fôlego, Verdão!

Confira um bate-bola com o preparador físico do clube Juvenilson de Souza:

Vocês têm dando ênfase à recuperação física nos intervalos de jogos. O resultado é satisfatório?
Considero que sim. É algo que o Palmeiras já adotava antes da nossa chegada (o preparador veio com Marcelo Oliveira) e a gente acredita. Vamos continuar, porque além de ser sustentado por estudos científicos, é algo que a gente já vivenciou e dá resultado. Tanto na recuperação dos atletas para o jogo seguinte, quanto para minimizar os riscos de lesões, principalmente as musculares.

Qual a importância de mais um dia de treino regenerativo?
Por uma série de razões, uma das mais importantes porque temos que considerar que o atleta precisa se recuperar fisicamente, emocionalmente e fisiologicamente. Fisicamente porque ele tem muitos traumas e isto muitas vezes gera dores musculares, devido ao contato físico ou ações específicas, fisiológico porque você tem que analisar todos os parâmetros bioquímicos que levam à recuperação deste dano que gera o dano muscular através das atividades de jogo. E terceiro pelo aspecto emocional e psicológico.

Todos estes fatores tem coincidido com o pico de 48 horas e por todos estes motivos é que utilizaremos dois dias de recuperação. Isto quer dizer que eles continuam trabalhando, mas fazem uma atividade em uma intensidade mais leve. Atividade de força, voltada para não ter perda de força nem massa muscular, devido a questões hormonais pelo desgaste do jogo, e também para potencializar a recuperação visando o jogo seguinte.

AS SÉRIES DE VIAGEM

Sete jogos seguidos
O Palmeiras recebeu o São Paulo no dia 28 de junho. Desde então, pegou Chapecoense (em casa), Ponte Preta (em Cuiabá), Avaí (em casa) e Sport (em Recife). Até domingo, pega o ASA, no Paraná, e o Santos, no Allianz Parque. Ao todo, 7834 quilômetros viajados.

Cinco jogos seguidos
O Verdão teve em três vezes no ano jogos seguidos entre meio e fim de semana. A maior distância percorrida se deu quando o time enfrentou o Vitória da Conquista: 2434 km no total. Depois, no início de Brasileiro, foi a Florianópolis e nestes cinco jogos percorreu 978 km. Nos primeiros cinco duelos do ano, foram só 190 km.

Três jogos seguidos
Foram quatro séries de três jogos, sendo que a mais longa se deu quando o Palmeiras visitou o Sampaio Corrêa, na Copa do Brasil: 4852 km. Em maio, mais dois jogos em casa, além da ida para Joinville: 758 km. Ainda no Estadual, em sete dias o Verdão visitou o São Bernardo, recebeu o São Paulo e foi enfrentar o Red Bull, em Campinas (SP): 200 km. Após uma semana de folga, série de três jogos em oito dias, com uma viagem a Itu: pouco mais de 200 km, também.

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