Pessoas próximas tentam convencer Celso Barros a apoiar Peter Siemsen

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Mesmo com a relação entre o presidente do Fluminense, Peter Siemsen, e o presidente da Unimed-Rio, Celso Barros, não sendo das melhores, o mandatário da parceira e patrocinadora deve ser um dos partidários para a reeleição de Peter no fim de novembro.

O LANCE!Net apurou que Celso Barros, que antes pensava em apoiar algum candidato da oposição, vem sendo convencido a ficar do lado de Peter Siemsen mais uma vez. Ele, inclusive, não quis se reunir com alguns integrantes da oposição e aguarda o anúncio oficial dos candidatos para manifestar publicamente seu apoio. Tanto Fluminense quanto a própria Unimed já iniciaram conversas para prolongar o contrato entre clube e parceria, que é anual e se encerra no fim deste ano.

A saída de Sandro Lima do cargo de vice de futebol do Fluminense, na última semana, poderia ser um empecilho para Celso apoiar o atual presidente para tentar um novo mandato, já que Sandrão era o elo entre clube e parceria. Mesmo assim, sem ver muitas opções para gerir o clube, Celso Barros já se dá por convencido em ficar ao lado de Peter nas eleições.

Sabendo da proximidade do pleito, Peter Siemsen decidiu não nomear ninguém para o cargo de vice de futebol e vai acumular as funções, exatamente para não criar um conflito de interesses próximo do período eleitoral. Sandrão, já tinha se mostrado disposta a ser um dos partidários de Peter e descartado a chance de se candidatar a presidência, conforme notícias que corriam nos corredores das Laranjeiras.

- O assunto envolvendo a saída do Sandro Lima tomou uma dimensão que não tinha que ter, é um problema que vai se esvaziar logo. Por que digo isso? O Sandro, ao saber que o contrato que ele tinha com a Unimed-Rio viria a público, achou que poderia trazer transtorno para a parceria e o clube e renunciou ao cargo. O Peter entendeu e aceitou a renúncia, vida que continua. Ele não indicou ninguém porque faltam dois meses para as eleições, trata-se de uma posição de importância. Uma indicação poderia simbolizar irresponsabilidade ou arrogância - explicou o diretor geral do Fluminense, Jackson Vasconcelos ao L!Net, que afastará do cargo em outubro para cuidar da campanha que visa a reeleição de Peter Siemsen.

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