Preparador do Metalist já elogia Moledo e revela ‘cópia’ do Shakhtar

Escrito por

O Metalist está muito próximo de anunciar a contratação de Rodrigo Moledo. Está tudo tão encaminhado que o preparador físico dos ucranianos, o gaúcho Michel Huff, já fala como se o zagueiro do Internacional estivesse no elenco de sua equipe. O integrante da comissão técnica já projeta até uma dupla com o senegalês Papa Gueye e revela que o clube está apostando nos brasileiros, em uma política que é vista no Shakhtar Donetsk. Como deu certo, foi implantada no Metalist. Moledo está acertado com os ucranianos. Resta apenas que o Inter oficialize a venda para o jogador assinar por cinco anos. A equipe ucraniana foi vice do campeonato nacional, um resultado inédito, e busca voos mais altos. Huff está no clube desde 2011 e renovou contrato por mais três anos.

- É um jogador que já tem um parâmetro elevado por jogar no Inter. Por isso surgiu o interesse do Metalist. Também a convocação dele para Seleção aumentou isso. Vai se encaixar no Campeonato Ucraniano. É a nossa prioridade, tentar esse o título. Ele encaixa muito bem com o zagueiro senegalês, o Papa Gueye. Ambos tem força e estatura. E o Moledo não é um zagueiro tosco. O Papa joga pelos dois lados, facilita para ele porque ele joga pela direita e o Papa pela esquerda. Chegará no verão, facilita. Diferente de alguns jogadores que foram no inverno - avaliou o preparador físico em contato com o LANCE!Net.

Atualmente, são sete brasileiros no grupo de jogadores: os laterais Fininho e Márcio Azevedo, o meio-campista Edmar, naturalizado ucraniano, os meias Cleiton Xavier e Marlos, o meia-atacante Jajá e o atacante Willian. Como o clube laranja é uma espécie de parceiro do amarelo - a rivalidade fica com Dínamo de Kiev e Dnipro, o Metalist acabou também captando tal característica. Passou a apostar em sul-americanos, brasileiros e argentinos em especial.

- O motivo da minha ida foi esse. Tinham muitos sul-americanos e eles estavam sentindo falta da metodologia daqui. Sirvo como facilitador também. Falo coisas da cultura, do treinador. Isso tudo facilita para o jogador. (...) Essa ida de brasileiros para a Ucrânia, argentinos também, foi por causa do Shakhtar. Começou a levar e a ganhar. Deu certo. O Metalist começou a promover os sul-americanos com uma referência no Shakhtar - comentou Huff.


Siga o Lance! no Google News