Escrito por Lance!
Apesar de Alexandre Pato ter mantido silêncio na chegada da delegação do Corinthians à capital paulista, outros jogadores comentaram a derrota por 1 a 0 para o Luverdense, na última quarta-feira, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. Ralf não se esquivou e criticou a atuação do Timão em Lucas do Rio Verde (MT).
O volante não poupou palavras ao ser lembrado que o time do Parque São Jorge, em 90 minutos de jogo, conseguiu acertar apenas uma bola na meta do goleiro Gabriel Leite. De acordo com a parceria LANCE!/Footstats, foram mais seis tentativas alvinegras, mas nenhuma delas no alvo.
- Não lembro de ver isso em nossa equipe (só um chute no gol). É difícil nossa equipe jogar deste jeito. A gente se cobrou muito, sabemos que temos qualidade. A gente tinha de ter finalizado mais, ter feito o goleiro deles trabalhar mais em campo... Não demos trabalho para eles durante os 90 minutos - afirmou.
O camisa 5 também revelou que, logo após o apito final, os jogadores se cobraram por conta da exibição tão ruim. Para apagar a lembrança, ele já foca na partida contra o Vasco, no domingo, pelo Brasileirão, em Brasília (DF). Depois a ordem é reverter a desvantagem contra o LEC, na quarta-feira, desta vez no Pacaembu.
- Claro que teve (cobrança). A cobrança sempre vai existir. Mesmo quando a gente joga bem tentamos acertar coisas. Sabemos que estivemos muito abaixo do nosso normal. Todos esperavam mais da gente, inclusive a gente. Mas faz parte. Temos de esperar o próximo jogo. Temos o Vasco ainda, mas depois vamos tentar decidir bem contra eles - explicou.
Por fim, Ralf comentou sobre as duas expulsões que o Corinthians teve durante a partida contra o Luverdense (Romarinho e Emerson Sheik). O jogador voltou a falar em surpresa, já que os comandados de Tite não costumam ir para o chuveiro mais cedo com grande frequência.
- Duas expulsões para nós é demais. Não estamos acostumados com isso. A arbitragem errou no lance do gol deles, mas fazia tempo que não perdíamos dois em um só jogo. Isso pesou um pouco para gente, mas tínhamos de ser melhores, independente do número de jogadores em campo - concluiu.