Renzo comemora reencontro com Sakuraba: ‘Quero devolver a kimura’
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Após 14 anos, Renzo Gracie vai ter a oportunidade de reencontrar Kazushi Sakuraba, só que dessa vez pelo Metamoris, evento de luta agarrada, que acontece dia 22 de novembro, em Long Beach, Califórnia (EUA). Os dois lutadores se enfrentaram no extinto Pride, com vitória do japonês, em duelo ocorrido em 2000. No entanto, no que depender da vontade do faixa-preta de jiu-jitsu, a história terá um final diferente.
Em entrevista ao LANCE!Net, o Gracie contou como surgiu a chance de participar do evento, que vai chegar a sua quinta edição e já é um sucesso entre os adeptos das artes marciais. De acordo com o lutador, ele sempre quis atuar no show e não resistiu ao chamado.
- Eu sempre quis fazer parte desse evento, mas nunca tive a oportunidade e nem tempo para me preparar. Ele tem um formato único e é bem legal. Mas dessa vez meu primo (Ralek Gracie) me ligou e me ofereceu essa luta contra o Sakuraba. Eu até estava na correria com outras coisas, mas não resisti. É como passar a cenoura na frente do cavalo e ele não comer (risos). Calhou desse convite chegar na hora certa - disse ao L!Net, em conversa por telefone.
Sobre seu adversário, que é conhecido como o "Caçador dos Gracie", Renzo não poupou elogios ao atleta japonês e acredita que os torcedores verão um grande show. No entanto, deixou claro que a derrota ainda está engasgada e pretende devolver na mesma moeda.
- O que qualificava o Sakuraba como um lutador fora de série é que ele é um atleta muito malandro, sabe fazer tudo. Ele foi o primeiro japonês a ter um conhecimento bom no jiu-jitsu. Então não estou esperando uma luta fácil. Vai ser um grande espetáculo, ainda mais só valendo a finalização. Estou querendo pagar de volta aquilo que me foi dado. Quero ganhar por kimura - revelou.
No primeiro combate entre os dois, em 2000, Renzo foi pego numa kimura, resistiu, mas acabou tendo o braço quebrado. Apesar de ser uma imagem forte para quem estava assistindo, para ele, foi uma das melhores memórias de sua carreira, onde mostrou que nunca bateria se fosse pego em alguma posição. Questionado se repetiria a atitude, o Gracie não teve dúvidas.
- Eu resistiria da mesma maneira. Aquilo foi uma das melhores memórias da minha carreira, me marcou muito. Sempre acreditei que não bateria se chegasse a uma situação daquelas, mas não tinha chegado perto. Aquela vez fui pego e mostrei que mesmo com a dor física e meu corpo pedindo para eu soltar, eu aguentei e encarei de frente toda a situação - concluiu Renzo.
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