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Retorno aos Jogos Olímpicos anima golfistas brasileiros

Alexandre Rocha (Foto: Zeca Resendes/CBG)
Alexandre Rocha (Foto: Zeca Resendes/CBG)

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Após 112 anos ausente das Olimpíadas, o golfe está de volta ao cenário olímpico e sua reestreia será nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016. A decisão, tomada pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) em outubro de 2009, foi comemorada pelos golfistas brasileiros, que veem o retorno como uma oportunidade para que o esporte ganhe força no país.

Em entrevista ao LANCENET!, Rachid Orra, presidente da Confederação Brasileira de Golfe, falou sobre a conquista da modalidade e da importância que esta decisão pode trazer para o Brasil.

- Saber que a volta do esporte às Olimpíadas se dará no Rio de Janeiro foi a melhor notícia que o golfe brasileiro poderia receber. Os olhares do mundo inteiro estarão voltados pra nós. Nossos jovens golfistas começam a vislumbrar uma carreira olímpica. Para eles, é uma notícia espetacular a possibilidade de representar o Brasil numa Olimpíada. Tenho certeza de que os Jogos Olímpicos nos ajudarão a formar atletas muito mais motivados - avaliou.

Para o dirigente, o legado que o esporte pode deixar após o Rio-2016 vai além do âmbito esportivo e se encaixa no modo de vida do esportista.

- O golfe ensina o jovem e ajuda a formar o caráter de uma forma excepcional. Os golfistas aprendem a respeitar a natureza e o seu oponente, aprendem a se concentrar e a levar uma vida saudável. Todos esses benefícios poderão estar ao alcance de muito mais gente com o crescimento do esporte e sua maior divulgação - disse Rachid, que já vê uma maior atenção ao golfe por parte da sociedade.

- Temos um grande número de pessoas que têm se interessado mais pelo golfe após o anúncio das Olimpíadas -.

Para que o Brasil chegue em 2016 em condições de igualdade com outros países, a Confederação criou uma comissão técnica que terá como meta formar equipes para o projeto Olímpico de 2016 e 2020.

Composta por nomes como J.J. Barbosa e Wagner Rocumback, que já representaram o Brasil em competições internacionais, a comissão também irá definir os critérios de convocação de atletas para as competições internacionais, como explicou Orra.

- Ela nos ajudará a identificar com maior clareza os garotos e garotas que apresentam um melhor potencial de se desenvolver e representar bem o país em torneios no exterior e aqui mesmo, além de dar apoio aos jogadores de alto rendimento, tanto amadores como profissionais -.

Alexandre Rocha é o destaque do Brasil no golfeMaior estrela do país na atualidade, Alexandre Rocha (foto), que é o segundo brasileiro da história a fazer parte da elite do golfe, o PGA Tour, é uma das esperanças para que o Brasil consiga bons resultados até os jogos do Rio de Janeiro.

- O Rocha é um profissional de muito talento. Temos esperança que ele nos traga boas notícias ainda este ano. Dos cinco torneios de PGA Tour dos quais ele participou em 2011, passou o corte em três, o que já foi um ótimo começo - comemorou o dirigente, que acredita em um belo futuro para o golfe brasileiro.

- Temos jovens muito promissores que ainda são amadores e que atualmente estão fazendo parte de equipes universitárias de golfe nos Estados Unidos. Em breve, esses mesmos jovens estarão lutando por uma vaga no PGA Tour e brilhando em torneios no Brasil e no exterior - finalizou.

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