‘Shaquille O’Neal cubana’ rouba a cena contra o Brasil na disputa pelo bronze no Pan
Atleta que joga na posição de pivô e tem como principal característica a força. Olhando de fora, dá até para perceber que está acima do peso, afinal, segundo os dados divulgados pela organização dos Jogos Pan-Americanos de Toronto (CAN), são 97kg e 1,84m. Mas foi tal pessoa que desequilibrou para Cuba na partida contra o Brasil, na disputa pela medalha de bronze. Clenia Noblet marcou 16 pontos e pegou 14 rebotes no triunfo diante das brasileiras por 66 a 62 no Centro Atlético da Universidade de Ryerson. Será que ela é parecida com alguém?
- Em Cuba, admiro a Yamilé Martine. Foi uma grande jogadora. Gosto de ver de jogadores diversos países, do masculino também. Entre os homens, gosto dos grandes. Sempre vi muito o Shaquille O’Neal – declarou a jogadora, que ao ser questionada se era o Shaquille cubano emendou:
- Sim.
Clenia disputa a bola com Kelly durante a disputa pelo bronze. Foto: AFP
Com estatura baixa para uma pivô, Clenia admite que a força física é seu principal diferencial dentro do garrafão. No duelo contra o Brasil, não foram poucas as vezes que ela ganhou uma disputa mesmo diante de atletas mais altas, como Kelly, de 1,91m.
Mas mesmo com a força-bruta, a cubana não esquece da vaidade. Afinal, entrou em quadra com uma faixa na cabeça, as unhas pintadas de azul e cinza, além de ter um dente de ouro.
A família também não ficou fora desse momento tão especial. Especialmente após o choro com o fim da partida.
- Chorei de emoção, alegria pelo trabalho e o nosso sacrifício. Tenho uma filha de três anos, que está no colégio. Eu sempre disse que essa medalha é para ela – disse a atleta, que disputou pela segunda vez os Jogos Pan-Americanos após participar da disputa no Rio de Janeiro, em 2007.
