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‘Sombra’ de Ney, Muricy colecionou títulos e insucessos após passagem vitoriosa pelo São Paulo


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Os três Campeonatos Brasileiros conquistados no São Paulo em 2006, 2007 e 2008 fazem com que o nome de Muricy Ramalho, demitido recentemente do Santos, seja lembrado e pedido pelos torcedores são-paulinos diante da fase de instabilidade vivida pelo técnico Ney Franco atualmente.

Mas qual Muricy chegaria ao Morumbi caso fosse contratado? Aquele tricampeão nacional pelo clube, o campeão da Copa Libertadores pelo Santos ou o Muricy que saiu contestado da mesma Vila Belmiro que o aplaudiu depois do título do torneio continental? LANCE!Net faz um levantamento da carreira do comandante desde que deixou o Tricolor em 2009:

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- Palmeiras (2009): Após sair do São Paulo, técnico fecha com o Palmeiras para a disputa do Brasileirão de 2009. Chegou a passar quase três meses na liderança da competição, mas equipe decepcionou na reta final ao cair muito de rendimento e ficar fora, inclusive, da zona de classificação à Libertadores, com o quinto lugar no Nacional. Em fevereiro do ano seguinte, em meio a uma fraca campanha no Paulistão, é demitido um dia depois de ser goleado pelo São Caetano por 4 a 1, no Palestra Itália. Pelo alviverde, comandou o time em 34 partidas e somou 13 vitórias, 11 empates e 10 derrotas - 49,1% de aproveitamento.

- Fluminense (2010-2011): Chega ao Fluminense em abril de 2010, após insucesso no Palmeiras. Levou a equipe das Laranjeiras ao título do Campeonato Brasileiro. Ao chegar, haviam prometido a ele duas condições: a de um time forte e a melhoria da estrutura física do clube. O primeiro objetivo foi alcançado, contudo, não obteve tanto êxito no segundo. Em 2011, o time não conseguiu repetir o bom desempenho, principalmente na Libertadores, muitos jogadores se lesionaram e a infraestrutura desejada não foi vista pelo comandante, que chegou a afirmar que existiam ratos habitando o vestiário do Tricolor carioca.

Um dos capítulos mais marcantes da trajetória dele na equipe ocorreu durante o torneio nacional. O então presidente da CBF, Ricardo Teixeira, o convidou para assumir a Seleção Brasileira. O comandante se reuniu com o mandatário canarinho e aceitou o convite. Contudo, a diretoria tricolor não acatou a liberação e, para cumprir o contrato, o técnico ficou no Flu. Ao todo, conquistou 28 vitórias, 15 empates e 11 derrotas em 54 partidas - desempenho de 61,1%.

- Santos (2011-2013): Em abril de 2011, assina com o Santos e assume a equipe com a Libertadores - torneio que lhe faltava até então - em andamento. Com dois jogos a fazer pela primeira fase do torneio e o risco de cair ainda nesste estágio, ganha os dois jogos restantes (Cerro Porteño-PAR e Deportivo Táchira-VEN) e garante a classificação. Invicto até a decisão, vê o Peixe empatar em 0 a 0 com o Peñarol no Uruguai e bater os Carboneros por 2 a 1 no Pacaembu, conquistando assim sua primeira Libertadores da carreira - a terceira do Santos. No Mundial de Clubes, supera o Kashiwa Reysol (JAP) na semifinal e cai para o poderoso Barcelona no jogo final por 4 a 0. Atuação ruim do alvinegro reforça as discussões sobre a superioridade do futebol europeu sobre o brasileiro nos últimos tempos.

Em 2012, inicia o ano com o título do Campeonato Paulista e a expectativa do bi da Libertadores. Entretanto, sem apresentar bom futebol durante toda a competição, perde para o Corinthians na semifinal e dá adeus ao sonho de ir para o Japão novamente. Campeão do torneio continental na temporada anterior, disputa a Recopa diante da Universidad de Chile e fatura mais um título pelo clube da Vila Belmiro. Equipe faz campanha fraca no Brasileirão, termina em oitavo e trabalho do treinador volta a ser muito contestado. Agora em 2013, sagra-se vice-campeão paulista (perdendo mais uma vez para o Corinthians) e, sem agradar à maioria dos torcedores santistas, é demitido no dia 31 de maio. Pelo Santos, completou 150 jogos, com 72 vitórias, 42 empates e 36 derrotas -  57,3% dos pontos disputados.

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