Tite não concorda com a Fiel, que cobrou mais vontade dos jogadores após o apito final na partida contra o Goiás. Para o treinador, a torcida tem razão em ficar insatisfeita, mas os problemas da equipe são outros.
– Todos nós temos (humildade para ouvir as críticas). Começa pelo técnico. Nunca ouvi nenhuma manifestação do torcedor pelos erros de precisão de finalização. Quando se ataca o lado moral (ao falar de falta de vontade) fica um negócio de índole e caráter. Se fosse só por vontade, os dois times sempre empatariam. Futebol não é assim. Tem muito mais riqueza de detalhes que isso. Mas se quiserem dramatizar para o lado da emoção, podemos – ironizou o treinador.
– Nós aceitamos as críticas, nunca colocamos de uma forma diferente. Temos que matar no peito o sentimento do torcedor – completou.
Na avaliação dele, porém, a falta de precisão nas finalizações, principalmente com os jogadores de ataque, foi o que prejudicou o jogo.
– Tiveram cinco ou seis chances. O momento é de calma, muita calma, foi o que tentei passar ao longo da semana, a necessidade da vitória. Faltou tranquilidade e concentração para transformar a oportunidade em gol – analisou o treinador.
Sem citar os nomes, o treinador admitiu também que alguns jogadores vivem uma má fase técnica.
– Como técnico, tenho de buscar o ponto de equilíbrio que não encontramos. E os atletas tem de melhorar o aspecto técnico. O goleiro fazer a defesa é do jogo, mas temos de recuperar atletas importantes – disse.
O Corinthians volta a jogar nesta quarta-feira, às 21h50, contra a Ponte Preta, no Moisés Lucarelli. Alessandro e Fábio Santos não jogarão.
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