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Jornalistas debatem sobreposição de calendário do futebol nacional, que rendeu preocupação de Infantino

De constatação óbvia sobre realidade entre clubes e CBF à necessidade de cumprir acordos comerciais, especialistas apontam problemas para declaração ter pouca ação prática

Gianni Infantino
imagem cameraGianni Infantino reconheceu que partilha do desconfio de muitos quanto 'à sobreposição de datas' (Foto: AFP)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 18/11/2020
21:21
Atualizado em 19/11/2020
07:00

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A declaração do presidente da Fifa, Gianni Infantino, em relação à sobreposição de datas que vem assolando o calendário do futebol brasileiro chamou atenção entre os jornalistas. O fato do mandatário da entidade máxima do futebol mundial dizer, em entrevista ao "GE", que "todos os responsáveis têm a obrigação de encontrar saídas para esse tipo de situação" fez com que os especialistas voltassem a expor as razões da CBF não encontrar uma saída para melhorar a sequência de datas do futebol nacional.

Colunista da "Folha de São Paulo" e do UOL, Juca Kfouri traz seu ponto de vista sobre o que disse Infantino.

- Disse o óbvio. Faz meio século que é assim e assim seguirá enquanto os clubes forem cúmplices e o poder defender das federações - afirmou, ao LANCE!.  

Comentarista da Rádio Globo e da Fox Sports, Rafael Marques aponta um problema estrutural.

- O presidente da FIFA não deixa de ter razão na premissa. É possível detectar inclusive o cuidado que ele tem para tratar do assunto, sem ser invasivo. Todo mundo acha que há muitos jogos no calendário brasileiro. O problema é que a máquina econômica do futebol praticamente exige isso. Os clubes precisam colocar seus times em campo para justificar os contratos comerciais e de direitos de transmissão - disse.

Em seguida, o comentarista detalhou quem tem sofrido os maiores impactos do calendário.

- Quem reclama são técnicos e jogadores, que não participam das decisões. O desconforto dele não é diferente do que se manifesta no ecossistema do futebol brasileiro - declarou.

Comentarista do UOL, Eduardo Tironi crê que a frase não chega a ter grande efeito.

- Acho que ele não se envolveu muito. A Fifa mesma deveria ter menos datas Fifa e ele diz que talvez isso possa mudar. Mas, como sempre, foi um discurso com pouca ação prática - disse. 

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