Ansu tem 17 anos e explodiu de vez com a camisa da seleção espanhola, mostrando que Koeman e Messi devem começar a planejar, desde hoje, o novo e revolucionário projeto que deve encurralar a tristeza dos últimos tempos.
O que mais se pode pedir a um jovem que é um prodígio da precocidade, restaurador do Barcelona e da seleção nacional,? E que começou a escrever o seu primeiro capítulo como um jogador de futebol especial. Ansu é uma maravilha que caiu do céu em tempos de futebol estranho e pandemia. Veio animar todos os fãs. Todo mundo vai falar sobre ele, depois de um primeiro tempo extraordinário e 90 minutos completos contra a Ucrânia, estabelecendo-se como a figura que deu origem ao primeiro triunfo da equipe de Luis Enrique na Liga das Nações.
Ansu é um jogador diferente, intuitivo, que desequilibra com dribles devastadores e grande ameaça para a defesa. Um jogador que oferece a opção de romper como ponteiro, ou entrar como um ponta de lança; ou mesmo como um falso '9', posição esta que Koeman está considerando. Seus movimentos lembram os de Mbappé. Se Ramos tirou a possibilidade dele fazer o primeiro gol com o 'La Roja' frente à Alemanha, em Valdebebas, sob o olhar de Florentino Pérez, o jogador nascido em Guiné-Bissau fez uma jogada fantástica que gerou o 1-0. Seu festival continuou com uma variedade de jogadas 'premium': um chute certeiro, um lance genial e por fim, o gol que o consagra como o mais jovem artilheiro da equipe. Os dois jogos da Nations abrem as portas à juventude que todos querem para relançar a seleção aos triunfos do início da década. E Ansu é titular.
Já no Barcelona, Koeman terá de escolher um poderoso arsenal ofensivo ao serviço de Messi. Leo deve ser encorajado agora a tirar as suas dúvidas e isso deve ser feito cercando-o de jogadores novos para que ele se divirta, despreocupado e sem entraves. E há um arsenal para isso, como Ansu, Trincão, Pedri, Dembélé, Puig (além da experiência de Griezmann e Coutinho).