Se alguém tem méritos para poder decidir o seu futuro é Messi. Seus números de gols são astronômicos. Mas não é só isso, nem as suas assistências. É o seu impacto no clube e no futebol mundial. É o melhor de todos, ponto final. E felizmente, quando em criança pediu ajuda ao Barça, houve um presidente que deu oportunidade a ele. Gaspart saiu sem ganhar um título, mas deixou Messi.
Lio chegou ao primeiro time com Laporta e começou a ganhar títulos. A tingiu seu esplendor com Sandro Rosell e depois, com Bartomeu. Com este último terminou em divórcio sangrento, sendo a saída de Neymar e a sua volta frustrada um grande ponto de discórdia, pois o craque acreditava que, com o brasileiro ao seu lado, poderia ganhar mais Champions. Mas os jogadores passam e o clube permanece. E o Barça não merece que o último jogo de Messi seja um desastre 8 a 2 para o Bayern, e que ele peça para sair. Messi, você teria a certeza de que o próximo presidente de seu clube não merece o poder de tentar convencê-lo?
Fernando Polo é colunista e subeditor do 'Mundo Deportivo', diário parceiro do LANCE! no Pool de jornais internacionais