777 Partners busca indenização pela quebra do contrato da SAF do Vasco

Empresa norte-americana entra com notificação na Jutiça

imagem cameraEstádio de São Januário, a casa do Vasco (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 09/02/2025
07:00
Atualizado há 9 horas
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A  777 Partners está em busca de uma indenização pela quebra do contrato da SAF do Vasco. Assim, segundo o site "Valor", a empresa protocolou uma notificação judicial para buscar os seus direitos no clube. Em 2022, comprou 70% da sociedade anônima cruz-maltina pelo valor de R$ 700 milhões (pago a longo prazo).

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Em 2024, uma decisão liminar afastou a 777 do controle do futebol do Vasco. Assim, o investidor tenta, neste momento, reestabelecer a sua participação na SAF. Entretanto, o clube carioca está atrás de um outro parceiro para se tornar sócio.

Uma das reclamações da empresa norte-americana é que o Vasco está negociando a SAF com terceiros. Além disso, a organização questiona todos os movimentos acerca das decisões administrativas do Cruz-Maltino.

- O fato, gravíssimo, de o CRVG (Clube de Regatas Vasco da Gama) estar ofertando e negociando a venda da SAF a terceiros potenciais investidores, como se fosse proprietário de 100% da SAF, fazendo-se exclusivamente com apoio em uma decisão liminar, causa enorme perplexidade à notificante - diz trecho do texto.

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Inicio do desacordo entre as partes

Tudo começou em maio de 2024, quando o Vasco foi para a Justiça solicitar de volta os 70% da SAF (clube tinha 30%). Na época, restavam quatro meses para o vencimento de uma aporte na parcela de R$ 240 milhões. Os representantes do clube alegaram que a empresa norte-americana estava passando por dificuldades financeiras. Assim, não conseguiria arcar com os compromissos futuros. A liminar foi concedida.

Torcida do Vasco em São Januário (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)

A 777, por sua vez, se posiciona da seguinte forma: a revisão foi tomada antes do inadimplemento, uma vez que o pagamento seria apenas em setembro. Além disso, se manifesta dizendo que o contrato entre as partes previa uma penalização caso o pagamento não fosse quitado.

A empresa também garante que um novo investidor não pode entrar na jogada, já que a 777 segue sendo, segundo ela, a controladora da SAF, uma vez que a liminar é temporária e pode ser revertida.

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