Quando Valdívia surgiu no Internacional, o destaque era tanto que havia quem dissesse que ele era melhor que o chileno em quem o apelido é inspirado. Ele era nome dado como certo na Seleção Brasileira Olímpica - que seria campeã em 2016 - mas então a maré virou. Lesão grave lhe tirou dos Jogos, ele sofreu forte pressão na época em que o Colorado foi rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro, também não teve sucesso no Atlético-MG, no São Paulo e menos ainda no Al Ittihad, da Arábia Saudita. Agora está no Vasco e, como centroavante, tem nova chance de voltar a brilhar. Na verdade, ele nem analisa como possibilidade de recomeçar a carreira.
- Em várias entrevistas já me perguntaram de recomeço, mas acho que não. Estou quase na metade da carreira. Independentemente de estar bem ou não, tenho que estar trabalhando, focado. O que fiz eu não esqueço. Agora é tentar focar e ajudar o Vasco - avaliou o atleta de 24 anos.
No Cruz-Maltino, o técnico Vanderlei Luxemburgo lhe tem escalado como "falso 9". Inclusive foi nesta função que ele marcou dois gols no amistoso com o Madureira. Seria o início uma nova etapa na carreira do meia de origem? Talvez. Mas talvez ele nem seja aproveitado tanto como centroavante, visto que há especialistas no elenco e mais um deve chegar. O que ele quer é voltar a ter o destaque de outrora. Para tanto, não haveria rival melhor do que o primeiro adversário do Vasco no retorno do Campeonato Brasileiro: o Grêmio.
- É especial porque tenho uma história pelo Inter. Já fui campeão e fiz gol contra eles. Se eu jogar, vou com muita vontade e tentar fazer um golzinho lá - avisa, sobre a partida em Porto Alegre.
Antes do Tricolor Gaúcho, o Vasco encara o Rio Branco (ES) neste sábado. A partida será no Estádio Kléber Andrade, em Cariacica, na Grande Vitória.