Apesar da vitória diante do Bangu, o Vasco não foi intenso e propositivo. Com exceção de Léo e Lucas Piton, poupados por estarem pendurados, o técnico Maurício Barbieri repetiu a formação, mas o time não rendeu o esperado. Diferentemente do que ocorreu nos clássicos.
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O Vasco não foi aquele time que procurou sufocar o adversário. Ponto alto da equipe foi a zaga, que não foi vazada mais uma vez. No meio-campo, quem se destacou foi Rodrigo na marcação. Andrey Santos esteve apagado. Jair teve lampejos, como por exemplo, no passe que originou a jogada da expulsão de Adsson.
Os gols foram marcados por Gabriel Pec e Pedro Raul. Porém, ambos os atacantes também tiveram uma noite pouco inspirada. Para completar, Alex Teixeira teve a oportunidade de balançar a rede. Porém, perdeu um pênalti.
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O Bangu chegou a colocar o Vasco na roda, com troca de passes e posse de bola. Em termos percentuais, esteve à frente dos mandantes em vários momentos da partida. E de fato, o Alvirrubro precisava reverter o placar para não ficar de fora da Taça Rio.
Então era natural que o Bangu buscasse o resultado. O que não era esperado era que o Vasco, com um meio-campo recheado de jogadores qualificados, baixasse o ritmo para jogar mais pelo contra-ataque. Até porque esta não é a proposta de Maurício Barbieri. Nas arquibancadas foi possível ouvir "ei Vasco, vamos jogar".
Com uma noite pouco criativa, o Vasco precisou de alternativas. As entradas de Marlon Gomes e Nenê oxigenaram o meio-campo. Como de costume, a cria da base mostrou muito vigor e correu o campo inteiro. Já o "Vovô" conseguiu que um jogador fosse expulso e qualificou a bola parada.
A oscilação é natural. Mas o tempo passa e o nível de competitividade só tende a aumentar. Ainda mais agora, que o Vasco tem um clássico contra o Flamengo pela frente e, para completar, a disputa da segunda fase da Copa do Brasil.