ANÁLISE: Ramón Díaz ainda busca Vasco ideal, mas pode confiar nas opções que tem no banco
Treinador repete escalação, mas time não corresponde e só melhora a partir das mudanças no intervalo
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Apesar da atuação ruim contra o América-MG, o Vasco venceu e no final das contas, isso era a única coisa que importava. O jogo contra o América-MG tinha caráter decisivo na luta contra o rebaixamento e como diz o ditado, decisão não se joga, se ganha. A vitória tirou o time do Z4 depois de 17 rodadas e consolidou a arrancada do Cruz-Maltino por melhores posições.
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Vencer jogando mal é uma característica que geralmente acompanha os bons times. O Vasco contou com a sorte após o rendimento muito abaixo no primeiro tempo, que se explica pela escalação inicial. No 10º jogo sob o comando do Cruz-Maltino, Ramón Díaz repetiu a equipe pela primeira vez. A opção se mostrou equivocada, tendo em vista que o América-MG ofereceria muito mais dificuldades do que o Coritiba, ainda mais jogando no Independência.
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A titularidade de Payet, ainda longe da melhor condição física, fez do Vasco um time lento e previsível. O francês não tem velocidade para ser uma válvula de escape pela esquerda e jogou boa parte pelo meio, setor bastante congestionado pelo América-MG. A impressão foi de que o Cruz-Maltino tinha um jogador a menos no setor ofensivo.
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Evidentemente que a correta expulsão de Iago Maidana, no final da primeira etapa, condicionou o andamento da partida e até mesmo as trocas no intervalo. No entanto, dificilmente Ramón Díaz deixaria de corrigir o erro, mesmo se o América-MG voltasse para o segundo tempo com 11 jogadores.
Ramón fez mudanças, tirou Payet e devolveu ao time uma opção de velocidade pelo lado do campo, com Gabriel Pec. Praxedes também saiu para a entrade de Sebastian, mas essa substituição se deu pela circunstância da partida. O Vasco melhorou, porém só conseguiu vencer nos minutos finais.
Jair, que entrou aos 15 minutos do segundo tempo, mostrou mais uma vez a força do banco do Vasco. Foi o sexto gol marcado por reservas sob o comando de Ramón Díaz, quatro deles nos últimos três jogos.
O primeiro tempo ruim do Vasco mantém a dor de cabeça em Ramón Díaz na busca do time titular ideal. Ao mesmo tempo, o argentino sabe que pode confiar nas opções que estão do lado de fora.
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