ANÁLISE: Vasco sofre com ausência de plano B e liga o alerta para a sequência do Brasileiro

Mais uma vez o Cruz-Maltino demonstra dificuldade em mudar forma de jogar e evidencia falta de variação tática ao time

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Depois de fazer jogos consistentes contra Atlético-MG e Palmeiras, o Vasco enfrentou o Bahia como o grande favorito para vencer o jogo, mas foi derrotado em São Januário, por 1 a 0, frustrando o torcedor que lotou o estádio. O resultado reforçou mais uma vez um problema crônico que acompanha o Cruz-Maltino desde o início da temporada, que é a dificuldade na criação de jogadas contra equipes que jogam fechadas.

Enquanto o jogo estava 0 a 0, o Vasco conseguiu se impor e criou chances para abrir o placar, mas esbarrou na falta de capricho dos atacantes, principalmente de Alex Teixeira, que não estava em uma noite inspirada. A falta de pontaria já foi bastante criticada, mas é necessário dar um desconto pelo fato do time ter sido eficiente nas partidas contra Atlético-MG e Palmeiras. O problema dessa vez esteve na falta da variação tática que pudesse surpreender o adversário.

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Após abrir o placar, o Bahia se sentiu ainda mais confortável com a proposta de jogo, que era marcar no campo defensivo e sair no contra-ataque. O Vasco então teve que abrir mão do esquema tático habitual, para uma formação mais ofensiva, porém a equipe piorou, evidenciando que está faltando assimilação por parte dos jogadores.

O Vasco se notabilizou por ser um time competitivo que joga de forma equilibrada, ou seja, não é extremamente ofensivo, mas também não joga na retranca. Essa característica passa pelo meio-campo formado por três volantes. Diante do Bahia, Barbieri escalou Andrey, Jair e Marlon Gomes, que foi titular no lugar de Rodrigo justamente para dar mais ofensividade para a equipe.

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No segundo tempo, perdendo o jogo, Barbieri promoveu as entradas de Rodrigo, Carabajal e Orellano, nas vagas de Andrey Santos, Marlon Gomes e Alex Teixeira. Dessa forma o Vasco passou a ter dois volantes e um meia, mas as mudanças não surtiram efeito. O Cruz-Maltino ficou extremamente desorganizado e atacava de forma desordenada, claro indício de que a equipe não está preparada para jogar dessa forma. 

Mais perto do final da partida, Erick Marcus e Rwan Cruz foram a campo, deixando a equipe ainda mais ofensiva, mas isso não se traduziu em oportunidades para empatar. Pelo contrário, exposto, o Vasco poderia ter perdido de mais se não fosse o goleiro Léo Jardim.

O próximo jogo será contra o Fluminense, adversário que joga e também deixa jogar. O Vasco já demonstrou que é competitivo, principalmente quando tem espaço para contra-atacar. Portanto, não há motivos para mudanças estruturais no time. A cobrança é por um plano B que seja eficaz quando o Cruz-Maltino sai atrás no placar.

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