É chover no molhado dizer que Máxi López foi importante - talvez fundamental - para a manutenção do Vasco na primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Foram sete gols e seis assistências do centroavante nos 19 jogos que disputou pelo Cruz-Maltino. O desafio para o casamento entre o argentino e a Cruz de Malta buscam, na temporada 2019, sucesso para os dois lados.
Esperava-se mesmo que Maxi fosse importante no ataque vascaíno, e a verdade é que o jogador, hoje com 34 anos, teve em 2018 um dos melhores períodos da carreira. Poucas vezes, na peregrinação que fez pela Itália nos últimos anos, balançou tanto as redes. No Grêmio, em 2009, marcou 17 em 41 ocasiões em campo.
Para o Cruz-Maltino, que espera novamente pela referência em campo - e com um adversários do nível do Campeonato Carioca pela frente - a expectativa é de voos coletivos mais altos. Mesmo que, individualmente, não repita o desempenho da última temporada, imagina-se uma temporada menos turbulenta do que foi a última, dentro e fora de campo.
Deste modo, e com opções como Ribamar para revezar no sabidamente extenso calendário brasileiro, o veterano argentino acrescentaria, e não "apenas" seria salvador. E participando dos trabalhos desde o início do ano, poderia ajudar nos jogos, com o faro de gol, e nos treinos, na construção da equipe comandada por Alberto Valentim.